Nossa motivação.

"Grandes empresas e profissionais compartilham informações, auxiliam-se mutuamente e buscam na sinergia sua força de trabalho. Este espaço destina-se a isso: trocar idéias, tirar dúvidas e fazer "networking". Bem vindos os que tem aço no sangue !"

28/08/2014

Gráfico: Importação de Aços Planos.




  • Nos aços Planos inclui: CG, LQ, LF, CZ, Pré-Pintados, Galvalume e Eletro Galvanizadas


Extraído => INDA - 27/08/14

22/08/2014

Pré-sal garantirá demanda à indústria naval brasileira nos próximos 25 anos.

Revitalizada ao longo dos últimos 14 anos, com investimentos decisivos feitos pela Petrobras, a indústria naval brasileira deve manter o ritmo de crescimento.

As encomendas previstas para a exploração de áreas do pré-sal garantem demanda para o setor pelos próximos 25 anos. A constatação faz parte do estudo “Ressurgimento da Indústria Naval no Brasil (2000-2013), elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado na última semana.

Segundo o estudo, o segmento de petróleo e gás offshore continuará sendo o grande demandante de embarcações nas próximas três décadas.

Com base na perspectiva de encomendas de plataformas e embarcações de apoio para áreas do pré-sal, como o Campo de Libra, o estudo calcula uma demanda de pelo menos 544 embarcações a serem produzidas. O montante de recursos estimados é da ordem de R$ 227 bilhões.

Setor forte nas décadas de 60 e 70, a indústria naval brasileira enfrentou uma severa crise nos anos 80 e 90, e quase foi extinta.

Esse quadro começou a ser revertido a partir do ano 2000, quando investimentos feitos pela Petrobras deram início à retomada da indústria naval.

Ao longo dos últimos 14 anos o setor apresentou crescimento anual de 19,5%, com investimentos de R$150 bilhões.

O número de empregados saltou de 1.900 para 71 mil. 

Segundo o Ipea, foram fundamentais no processo de revitalização o Programa de Renovação e Expansão da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da subsidiária Transpetro, além das encomendas de plataformas de produção e sondas de perfuração.


Extraído => Agência Petrobras de Notícias - 22/08/14

21/08/2014

Indústria naval brasileira cresce 19,5% ano ano.

Desde 2000, a indústria naval apresenta crescimento de 19,5% ao ano. O dado faz parte do estudo
“Ressurgimento da Indústria Naval no Brasil (2000-2013)”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e apresentado esta semana na Marintec South America – 11ª Navalshore, no Rio de Janeiro. O evento é considerado o principal encontro da indústria naval e offshore da América Latina.

O estudo do Ipea aponta que o ritmo de crescimento verificado e o volume de investimentos na indústria naval – cerca de R$150 bilhões no período de 13 anos – já consolidaram o setor. Dentre os investimentos destacados estão os realizados por três programas coordenados pela Petrobras: o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), o Programa de Renovação e Expansão da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam) e o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), da subsidiária Transpetro.

Um histórico da indústria naval brasileira apresentado pelo estudo mostra o rápido crescimento da força de trabalho empregada. Após o apogeu na década de 1970, o setor entrou em declínio nos anos 80, e quase se extinguiu no início do ano 2000, quando chegou a empregar apenas 1.900 pessoas. Segundo o estudo, em março de 2013, a indústria naval empregava 71 mil trabalhadores.

Outro aspecto revelado pelo Ipea é o posicionamento da indústria naval brasileira no cenário mundial. Em três nichos do setor, o Brasil já se destaca globalmente: construção de embarcações de apoio, plataformas offshore e navios sonda.


Extraído => Economia SC - 21/08/14

20/08/2014

Construção civil espera crescer de zero a 1% em 2014.

A indústria da construção civil reduziu a previsão de crescimento do setor em 2014 de 2,5% para “algo entre zero e 1%”. A estimativa é da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que afirma não ser possível fazer projeções para 2015, devido a incertezas em relação aos negócios relacionados a programas do governo federal.
 
Em relação a crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a previsão é um desempenho próximo ao do setor neste ano.
 
Também nesta terça (19), o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga Andrade, afirmou que o segundo trimestre deste ano foi um fracasso para a indústria e que 2014 está perdido para o setor. Ele estimou que o setor deverá ter um crescimento de não mais que 0,8% neste ano e de 1,5% a 2% em 2015.
 
Na segunda-feira (18), o mercado reduziu pela 12ª semana ininterrupta a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano. A nova estimativa dos analistas é de 0,79%, segundo o Boletim Focus do Banco Central divulgado ontem.
 
Uma das questões pendentes no setor de construção para o próximo ano é o programa habitacional do governo federal. O presidente da entidade, José Carlos Martins, já pediu a prorrogação do Minha Casa Minha Vida fase 2, cujo prazo de contratação acaba em dezembro, para junho de 2015.
 
Também negocia um aumento no número de imóveis a serem construídos nessa etapa, hoje em 2,75 milhões. Segundo Martins, o objetivo é evitar descontinuidade nas obras, como aconteceu na transição entre as fases 1 e 2 do programa, em 2011. A intenção de promover uma fase 3 já foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff, mas ainda não tem data para sair do papel.
 
Concessões de infraestrutura

Há dúvidas também em relação ao futuro das concessões na área de infraestrutura. “Não fizemos um cenário para 2015 por causa dessas incertezas”, afirmou Martins.
 
O atraso neste programa é um dos motivos que levaram o setor a rever para baixo o crescimento de 2014. Também pesaram a redução de obras nos setores mais afetados pela desaceleração econômica, como a indústria.
 
Em relação ao nível de emprego, que mostrou retração nos dados mais recentes, a previsão é terminar 2014 com o mesmo número de trabalhadores.
 
A entidade apresentou nesta terça o documento “Brasil mais eficiente, um país mais justo”, com propostas que serão entregues aos presidenciáveis, para melhorar a eficiência do setor e aumentar investimentos em obras de infraestrutura.
 
Também foi divulgado estudo sobre o custo da burocracia no imóvel, estimado em até 12% do valor final dos bens financiados com recursos subsidiados do FGTS e da poupança.
 
Os principais problemas, segundo a CBIC, são atrasos na aprovação de projetos por prefeituras, falta de padronização dos cartórios, falta de clareza na avaliação de licenças ambientais e mudanças na legislação que atingem obras já iniciadas (como alterações de planos diretores e de zoneamento).
 
De acordo com o estudo, a melhora nesses processos reduziria o prazo médio de entrega de imóveis de 60 para 32 meses.


Extraído => Folhapress - 20/08/14

19/08/2014

ThyssenKrupp está otimista com o Brasil.

O grupo alemão ThyssenKrupp acredita numa retomada do crescimento econômico brasileiro e que a
demanda pelo aço que a empresa produz vai crescer, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo Heinrich Hiesinger.

Como não conseguiu vender sua usina siderúrgica CSA, a empresa tem intensificado esforços para resolver problemas e impulsionar a rentabilidade, disse Hiesinger a jornalistas.

“Meu compromisso original era tornar a CSA rentável no ano fiscal 2014/15”, disse, destacando a forte expansão potencial dos Estados Unidos. “Eu acho que em um ano chegaremos lá.” Ele afirmou que a empresa ainda planeja vender CSA no médio ou longo prazo, embora isso não esteja atualmente em negociação.

Na semana passada, a ThyssenKrupp elevou a perspectiva para o exercício financeiro que termina em setembro, para ponto de equilíbrio ou leve lucro líquido, impulsionado por um lucro trimestral inesperado da CSA.

Diante da fraca demanda global por aço, a ThyssenKrupp disse que vai concentrar esforços de vendas do CSA no mercado local, onde espera se diferenciar através de lajes de maior qualidade do que a maioria dos produtores locais pode fornecer.

“Para mercados específicas eu acho que há interesse no mercado”, disse Hiesinger, embora tenha se recusado a fornecer projeções de vendas. A economia brasileira tem desacelerado de forma acentuada e deve crescer apenas 0,79% este ano e 1,2% em 2015, segundo pesquisa do Banco Central com analistas nesta segunda-feira.

“Não tenho dúvida que vamos superar um ou dois anos mais difíceis, porque acredito fortemente nos fundamentos no Brasil”, disse Hiesinger, apontando para a abundância de recursos naturais do país e as tendências demográficas favoráveis.

Ainda assim, ele disse esperar que o Brasil faça reformas para melhorar as condições de negócios, incluindo a racionalização seu processo fiscal.

Lucro operacional

A ThyssenKrupp pretende dobrar seu lucro operacional nos próximos anos em relação à sua meta de cerca de 1,2 bilhão de euros para o atual ano fiscal, que vai até o fim de setembro, disse o jornal de negócios Handelsblatt nesta segunda-feira, citando fontes próximas da companhia.

A meta para o ano atual já representa o dobro dos 586 milhões de euros de lucro ajustado antes de juros e impostos que a ThyssenKrupp divulgou para 2012/2013.

O grupo alemão vê a necessidade de uma nova melhora no lucro operacional para que tenha a força financeira para voltar a pagar dividendos e fazer aquisições, disse o Handelsblatt.

Hiesinger, pediu que diretores aumentem os esforços para melhorar o negócio, e o conselho espera atingir mais economia de custos ao reforçar a ligação entre diferentes áreas de negócios, acrescentou o jornal.

A ThyssenKrupp se recusou a comentar.

Extraído => Monitor Mercantil - 19/08/14

18/08/2014

Ministro defende ação para modernizar setor siderúrgico no Brasil.

 O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, defendeu ontem a adoção de um programa de modernização do parque fabril para ajudar o setor siderúrgico a enfrentar o excedente da oferta de aço no mercado mundial. Além disso, observou que a construção de moradias, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, as obras de infraestrutura e os estímulos fiscais para a renovação da frota de veículos levam, necessariamente, a um aumento no consumo desse produto. 

Uma das ações que o ministro avalia como fundamental para melhorar a competitividade do setor siderúrgico é a renovação dos maquinários das empresas, que estão com idade média em torno dos 17 anos, enquanto em companhias asiáticas essa troca ocorre a cada sete ou oito anos. Ele cita ainda investimentos em rodovias, ferrovias e sistema aeroportuário por meio de concessões entre outras áreas do setor público que estão com projetos de ampliar os gastos em logística. 

Ao participar da abertura da 25ª edição do Congresso Brasileiro do Aço, o ministro ouviu queixas sobre o custo de produção como, por exemplo, a carga tributária e a concorrência desleal no mercado internacional. 

Mauro Borges reconheceu a necessidade de reformas estruturais para baratear o custo do produto e informou que o governo está atento a questões de defesa comercial, citando as sete medidas antidumping que já tomou e outros quatro casos que estão sendo investigados. 

Sobre às previsões pessimistas em torno da queda gradual que vem ocorrendo no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o ministro observou que, embora os resultados tenham piorado de 2010 para cá, a economia brasileira cresce acima da média mundial, mesmo em um cenário de recessão na economia mundial pelo sétimo ano seguido. 'O Brasil está atingindo o fundo do poço, mas vai superar essa fase com recuperação das atividades, em 2015', projetou. 

O ministro, após ouvir críticas do setor em relação ao governo, reconheceu que a economia brasileira tem sofrido forte impacto das dificuldades do cenário internacional. 

De acordo com ele, a situação atual só não é pior do que a crise econômica mundial de 1929, que ficou conhecida como Grande Depressão. 

'Ao contrário da maioria dos países desenvolvidos e dos emergentes, não vivemos processo recessivo que desorganiza o processo produtivo, ao contrário de outras crises', afirmou Borges na 25ª edição do Congresso Brasileiro do Aço. 

O ministro ponderou ainda que só agora, no sétimo ano de recessão, é que o Brasil vem sendo atingido 'mais fortemente' pela crise de 2008.


Extraído => DCI - 13/08/14

14/08/2014

CSN ainda estuda unidade em Minas.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ainda estuda implantar uma usina em Minas Gerais, conforme o
presidente do conglomerado, Benjamin Steinbruch. Porém, a unidade deverá produzir somente aços longos. 'Não desistimos ainda, existe uma possibilidade', afirmou ontem o empresário, durante o 25º Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo, ao ser perguntado sobre a desistência da empresa em construir uma planta em Congonhas (Campo das Vertentes).

Desde 2007, a empresa mantém no papel o projeto, que deve consumir investimentos estimados, na ocasião, em R$ 6,2 bilhões. Caso a CSN leve adiante a construção da usina, os valores poderão mudar. Conforme Steinbruch, a discussão atual é sobre a implantação - ou não - de uma usina de longos. Inicialmente, o projeto compreendia também a produção de placas e chapas grossas. A capacidade instalada seria de 4,5 milhões de toneladas/ano de aço bruto, com a geração de 5 mil empregos. 

Porém, mesmo que a companhia afirme não ter desistido do empreendimento, a Câmara Municipal de Congonhas aprovou, em maio último, projeto de lei que retorna a área onde seria construída a usina à condição de zona rural, o que pode inviabilizar sua implantação. 

Em 2007, o terreno foi considerado área de utilidade pública para implantação de um complexo minero-siderúrgico de aproximadamente 30 quilômetros quadrados. No entanto, o prazo dado à CSN para o início das obras venceu em dezembro de 2012. E como existem cerca de 450 famílias morando no local, que seriam retiradas caso o complexo fosse levado adiante, a prefeitura promoveu a alteração. 

Aperam - Já a Aperam South America (antiga Acesita) investirá US$ 17 milhões em sua planta de Timóteo (Vale do Aço), conforme o diretor Comercial da companhia, Frederico Ayres Lima. Os aportes serão feitos na implantação de uma nova linha de aços elétricos. De acordo com o executivo, a empresa passará a produzir o HGO, que compreende o aço elétrico grão superorientado. Atualmente, a siderúrgica produz somente o grão orientado (GO). 

Além de agregar valor à produção da Aperam, a nova tecnologia permitirá uma redução nos custos produtivos da usina. Entre as aplicações deste tipo de aço está a fabricação de núcleos de transformadores e motores elétricos e reatores. Apesar disso, o diretor explicou que o projeto não visa à ampliação da capacidade instalada da planta. Atualmente, a usina de Timóteo pode produzir 60 mil toneladas anuais. O projeto foi aprovado em 31 de julho pelo Conselho de Administração da Aperam. Conforme Ayres Lima, em um mês o cronograma de implantação deverá ser definido. 

Durante o congresso do IABr, o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB-MG) afirmou que a Aperam desistiu de realizar investimentos na expansão da planta do Vale do Aço devido à concorrência desleal com os importados, e disse que a empresa aguarda há três anos a conclusão de um processo antidumping. O diretor da companhia, no entanto, negou que a decisão de postergar algum projeto de expansão tenha ligação com a invasão dos importados e ressaltou que a decisão de investir em expansão depende do mercado.
Rafael Tomaz 

Extraído => Diário do Comércio - 13/08/14

11/08/2014

Perdemos a capacidade de planejar o país, diz ministro.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, disse, nesta quinta-
feira, 07, que o País perdeu, ao longo das últimas décadas, a capacidade de planejar seu crescimento e seus investimentos, sobretudo na área de infraestrutura. Em decorrência, hoje a indústria brasileira vive um período de 'hiato de produtividade' e sofre com um déficit de estoque de capital fixo. Borges participou da abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), promovido pela Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB).

Segundo ele, é um 'consenso' na agenda brasileira o 'hiato' em relação à produtividade no nível de desenvolvimento industrial. 'Como enfrentar esse grande hiato de produtividade é o que considero o grande desafio, que perpassa comércio exterior, indústria brasileira, o conjunto de infraestrutura', destacou. 

'O País tem dois grandes déficits estruturais que se acumularam desde a segunda fase da industrialização, nos anos 70; o déficit de capital humano e o déficit de capital fixo', reforçou. 

Segundo o ministro, o baixo estoque de capital fixo brasileiro passa pelo envelhecimento do parque fabril no País, hoje com média de 17 anos de uso. Para Borges, os países que hoje competem com o Brasil têm média de idade do parque fabril entre 7 e 8 anos. Além disso, o ministro destacou o 'baixo nível de escolaridade e qualidade da educação, aquém da dimensão da economia brasileira'. 

'Esses dois estoques são na verdade elementos centrais para entender a baixa produtividade brasileira, que hoje é apenas 20% da produtividade dos Estados Unidos', afirmou Borges. 'Este não é um problema do governo, é um problema do Estado brasileiro'. 

Borges ressaltou ainda que o déficit de capital fixo é mais visível na área de infraestrutura. 'Perdemos a capacidade de planejar o País, de fazer projetos de qualidade, projetos macro de infraestrutura', avalia o ministro. Para ele, o governo está dando velocidade na retomada dos grandes investimentos. 'Mas é um processo de maturação que alcançará plenitude em três anos, não é de um dia para o outro'.


Extraído => O Estado de São Paulo - 11/08/14

07/08/2014

Em 2015, portos brasileiros esgotarão potencial.


 Responsável por 90% das exportações brasileiras, o setor portuário está com problemas operacionais e administrativos que comprometem seriamente a qualidade do serviço prestado. A falta de acessos às rodovias e às ferrovias vem causando um alto custo de movimentação de contêineres – o mais alto do mundo, U$S 200 por unidade. Sem investimentos, a capacidade dos portos brasileiros será esgotada em 2015.

O primeiro alerta sobre a má condição do setor foi dado em 2009, quando o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou um ranking a partir da análise da qualidade do setor portuário de 134 países. O Brasil ficou em 123° lugar. Na época, o estudo apontou a necessidade de realizar 265 obras de infraestrutura para reverter o quadro, a um custo estimado de R$ 43 bilhões.

Entre 2003 e 2013, no entanto, os portos gastaram apenas 47% dos recursos previstos. “Nesse período, também o governo autorizou investimentos públicos totalizando R$ 19,46 bilhões, mas apenas R$ 9, 29 bilhões foram usados”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) Wilen Manteli. “Entraves burocráticos impediram que o dinheiro fosse aplicado em melhorias. Há um excesso de órgãos, que não trabalham no mesmo sentido e com o mesmo objetivo. Isso gera atrasos.” 

Há também dificuldade de acesso aos portos. O porto de Santos, por exemplo, transporta 13% da carga por trens, que atingem velocidade média de 23 km/h. Os vagões americanos de carga circulam a 80 km/h. Santos tem o maior porto da América Latina. Em 2013, movimentou 114 milhões de toneladas, a maior parte (87%) transportada por rodovias, que não comportam o volume dos caminhões. 

No ano passado, quando o Brasil teve safra recorde de grãos, o sistema Anchieta-Imigrantes, a principal via de ligação ao litoral paulista, parou com um congestionamento de 20 quilômetros. O porto ficou com fila de espera média de uma semana para os navios atracarem – um caos. 

“Há necessidade de aumentar a infraestrutura rodoviária e ferroviária de acesso aos portos”, diz Renato Fares Khalil, professor da Unisantos. “Mas não adianta melhorar o acesso terrestre se não houver lugar nos portos.” Greves e demora no desembaraço de mercadorias também atrapalham. 

No ano passado, o complexo portuário movimentou 931 milhões de toneladas de carga bruta, 2,9% a mais que no ano anterior. Entre 2010 e 2011, a alta havia sido de 6,25%. Os números evidenciam queda na movimentação. De acordo com projeção feita pela Secretaria Especial de Portos, o déficit pode alcançar 487 milhões de toneladas até 2030.

Extraído => O Estado de São Paulo - 07/08/14

Minério garante boas margens para siderúrgicas.

O patamar de preço mais baixo do minério de ferro pesou nos resultados das siderúrgicas brasileiras no
segundo trimestre. De abril a junho deste ano, a cotação média da matéria-prima do aço foi 18% menor do que nos mesmos meses de 2013, o que derrubou as receitas das empresas com a mineração.

Quando o preço do minério está alto, é difícil não justificar o investimento na produção interna da matéria-prima. Mas quando o preço cai, ganham mais força os questionamentos sobre as vantagens da verticalização. No segundo trimestre deste ano, nota-se que, mesmo com um nível de preços muito inferior, a mineração continua ajudando a elevar as margens consolidadas das siderúrgicas.

Usiminas e Gerdau, que divulgaram seus resultados nas últimas semanas, têm capacidades de produção de 12 milhões e de 11,5 milhões de toneladas anuais, respectivamente. Mais do que para o consumo próprio, produzem para terceiros e têm planos de continuar a aumentar suas operações de mineração. 

De abril a junho, a Usiminas vendeu 1,5 milhão de toneladas de minério, 17% menos do que no mesmo período do ano passado, justamente porque a queda do preço desfavoreceu as exportações. Em seu balanço, a empresa disse que a receita líquida do negócio de mineração caiu 41%, para R$ 203 milhões, por causa da redução de 66% do valor das exportações com o recuo do preço da commodity no mercado internacional - de 15% no seu caso - e por causa da variação cambial de 6%. 

Ainda assim, a companhia teve margem Ebitda de 33% com o negócio de mineração no trimestre. Muito abaixo da margem do mesmo período de 2013, de 51%, mas bem acima da margem do negócio de siderurgia, de 16%. Com isso, teve uma margem consolidada de 21%. 

No terceiro trimestre deste ano, a história deverá se repetir. Até sexta-feira, o preço médio do minério de ferro no mercado à vista da China estava em US$ 96 por tonelada, considerando o comportamento dos valores desde o início de julho. Caso fique neste patamar até o fim de setembro, o preço do minério será 28% inferior ao do mesmo período do ano passado, quando ficou em US$ 133 por tonelada, em média. 

Ainda falta pouco menos de dois meses para o trimestre acabar, mas as estimativas dos analistas do setor não são de uma grande mudança na cotação. 

Desde o início do ano, o preço minério de ferro caiu 29%, como consequência do aumento de produção global, principalmente no Brasil e na Austrália. Analistas calculam um adicional de cerca de 180 milhões de toneladas neste ano e 130 milhões de toneladas em 2015. Para as exportações globais deste ano, esperam um aumento de cerca de 15% em relação a 2013. 

Por outro lado, uma queda mais expressiva do preço é limitada pelo alto custo de produção de diversas companhias, principalmente chinesas, que são obrigadas a encerrar suas operações quando o minério fica abaixo de US$ 90 por tonelada. Esse não é o caso das brasileiras, que costumam ter baixos custos e minérios de boas qualidades. 

No caso da Gerdau, a receita de vendas de minério de ferro cresceu em relação ao segundo trimestre do ano passado, mas somente porque a empresa deu início, em setembro, às operações de uma nova unidade em Minas Gerais. A companhia teve uma receita líquida de R$ 216 milhões com mineração, 74% acima do valor obtido um ano antes. Mas a produção cresceu mais do que isso, 89%, o que mostra o efeito do preço mais baixo nas contas das vendas. 

Na comparação com o primeiro trimestre do ano, as receitas da Gerdau com vendas de minério caíram 32% no intervalo de abril a junho deste ano. A companhia teve no período uma margem Ebitda de 24,5% com o negócio de mineração, muito superior às de siderurgia no Brasil e no restante das Américas. A margem Ebitda consolidada fechou em 11,2%. 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) divulgou segunda-feira o seu balanço do segundo trimestre. A empresa informou que o volume vendido de produtos acabados de minério de ferro atingiu 7,2 milhões de toneladas, crescimento de 20% em um ano. O Ebitda ajustado da mineração fechou o período em R$ 442 milhões, 11% acima do resultado do mesmo trimestre de 2013, com margem Ebitda ajustada foi de 39%, ante 28% da divisão de siderurgia e 30% do resultado consolidado. (VE)


Extraído => Eco Finanças - 07/08/114

06/08/2014

BHP extrai volume recorde em doze meses.


A BHP Billiton extraiu 225 milhões t de minério de ferro nos últimos doze meses encerrados em julho, 4% a
mais que no período anterior de igual abrangência e um novo volume recorde. A expectativa é que a produção cresça ainda mais no próximo ano.

A BHP informou que manterá suas atenções voltadas para a melhoria de produtividade e venda de ativos considerados não essenciais, quase dois anos após começar a cortar custos e depois de uma década de muitos investimentos. Com o aumento em Pilbara, na Austrália, a projeção para o próximo exercício é de 245 milhões t de minério de ferro.

Marcelo Villela 


Extraído => Brasil Mineral - 06/08/14

04/08/2014

O aço é o material mais sustentável para pontes rodoviárias, diz relatório do governo holandês.

O aço é mais de duas vezes sustentável que outros materiais, quando utilizado para a construção de pontes,
de acordo com um estudo independente realizado em nome do Rijksdienst voor Ondernemend Nederland (uma organização do governo holandês de apoio ao empreendedorismo, com foco na sustentabilidade e inovação).

O estudo - "Análise comparativa do Ciclo de Vida de Pontes '- foi realizado pela consultoria ambiental Beco com os principais tipos de materiais de construção (madeira, concreto, plástico e aço).

O novo estudo analisou a construção de dois tipos de pontes: uma ponte rodoviária e uma ponte para bicicletas. Constatou-se que o aço tem melhor atuação em pontes rodoviárias por causa do baixo impacto ambiental, peso relativamente baixo, bem como as excelentes propriedades de reciclagem de aço. Em comparação com compostos plásticos, uma ponte rodoviária de aço tem uma pegada ambiental 60% menor. A madeira apresenta melhor pontuação para pontes de bicicletas, seguido de aço, concreto e (à distância) de plástico.

Bauke Bonnema, Gerente Geral do Centro de Construção NL no Tata Steel, disse: "O resultado deste estudo é de grande importância para os projetistas e arquitetos, construtoras e responsáveis ​​pela compra de materiais para os projetos. Cada vez mais, a sustentabilidade tornou-se um fator importante na escolha de materiais de construção. Este estudo confirma que o aço é um material extremamente sustentável: duas vezes mais sustentável que os compostos plásticos.

"A maioria das pessoas não percebem que o aço pode ser reciclado infinitamente, sem perda de qualidade, o que significa que ele é usado, mas nunca consumido, porque é reciclado em um circuito fechado que pode continuar para sempre. E mais: aço reciclado pode ser transformado em aço de maior qualidade do que o material original, uma característica única de aço. Madeira e plástico compósitos são queimados no final do seu ciclo de vida e a qualidade menor do concreto faz com que seu uso seja “rebaixado” para sub leito de rodovias ou cascalho.

"Do ponto de vista dos recursos a nossa sociedade deve evoluir para uma economia circular, em que os materiais podem voltar para o ciclo em um processo de circuito fechado. É por isso que este estudo levou em consideração o ciclo de vida completo dos vários materiais, um passo necessário para julgamento equilibrado sobre sustentabilidade relativa de um material. Como material do berço ao berço, o aço permanece sempre como parte do círculo, tornando-se perfeitamente sustentável e em consonância com o apelo da Comissão Europeia para o estabelecimento de uma economia circular que conserve materiais e recursos. "

Hoje aços avançados são extremamente fortes, resultando em estruturas cada vez mais leves. Usando aço, pode-se construir pontes que são de 4 a 8 vezes mais leve do que pontes de concreto. Usando os tipos de aço disponíveis hoje, a quantidade de aço originalmente usada para construir a Torre Eiffel poderia ser usada para a construção de três torres Eiffel.

O novo estudo foi realizado pela consultoria ambiental Beco. A precisão e objetividade dos princípios e projeto foi supervisionado por um comitê composto por especialistas na área de construção e sustentabilidade de Rijksdienst voor Nederland Ondernemend do governo holandês, o Ministério das Infra-estruturas, Bam InfraConsult e consultoria ambiental NIBE. O estudo também foi analisado por especialistas em meio ambiente da Universidade de Amsterdam (IVAM).

Os resultados do estudo pode ser baixado a partir do site do Rijksdienst voor Ondernemend Nederland (em holandês, com um resumo Inglês em páginas 7-11).

Tradução: Roberto Inaba

Extraído => Notícia | Tata Steel - 31/07/14

ArcelorMittal reverte perdas e lucra US$ 52 mi no 2º tri.

A ArcelorMittal registrou um lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 52 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo as perdas de US$ 780 milhões no mesmo período do ano passado. No entanto, analistas consultados pela Dow Jones Newswires esperavam um lucro ainda maior, de US$ 373 milhões.
 
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do segundo trimestre, a US$ 1,76 bilhão, também ficou abaixo da estimativa de um crescimento para US$ 1,86 bilhão. No segundo trimestre do ano passado, o Ebitda registrado foi de US$ 1,70 bilhão.
 
As vendas da companhia subiram para US$ 20,70 bilhões neste segundo trimestre, comparável a US$ 20,19 bilhões no mesmo período do ano anterior.
 
Contudo, a empresa também cortou projeções para este ano. Estimando um preço do minério de ferro a US$ 105 por tonelada, de US$ 120 por tonelada na estimativa anterior, agora o grupo projeta um Ebitda acima de US$ 7 bilhões para este ano. Anteriormente, a expectativa era por um Ebitda superior a US$ 8 bilhões.
 
O capex (investimento em bens de capital) para este ano é estimado em US$ 3,8 bilhões a US$ 4,0 bilhões, mesmo nível da projeção anterior. A companhia também manteve a estimativa de uma dívida líquida de médio prazo em US$ 15 bilhões e despesas líquidas de juros de aproximadamente US$ 1,6 bilhão.
 
Na unidade do Brasil, a ArcelorMittal registrou um lucro operacional menor, de US$ 305 milhões, comparável a US$ 358 milhões no mesmo período do ano anterior. A produção de aço recuou para 2,382 milhões de toneladas, de 2,561 milhões de toneladas, e as vendas recuaram para US$ 2,431 bilhões, de US$ 2,618 bilhões.

Extraído =>  Agência Estado - 04/08/14