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07/08/2013

Balanço da CSN terá impacto do minério de ferro.


Apesar de preços mais altos do aço e o menor número de paradas operacionais, o balanço do segundo trimestre da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), previsto para hoje após o fechamento do pregão, poderá ser magro e vir até no vermelho. A divisão de minério de ferro deve contribuir: o resultado será pressionado pela queda do preço da matéria-prima e também do volume embarcado.
Na média, sete bancos consultadas pelo Valor projetam que a companhia terá uma receita líquida de R$ 3,8 bilhões, 8,4% abaixo dos R$ 4,1 bilhões do segundo trimestre de 2012.
Para a última linha do balanço, os analistas têm projeções bastante distintas. Enquanto o J.P. Morgan prevê prejuízo de R$ 629 milhões, o Itaú BBA estima um lucro líquido de R$ 271 milhões. Em média, a previsão é de uma perda de R$ 44,8 milhões, ante prejuízo de R$ 1,03 bilhão um ano antes. Vale lembrar que a perda de um ano atrás é resultado da baixa contábil de investimentos realizados na compra de ações da Usiminas.
Os demais bancos consultados pelo Valor foram Santander, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Goldman Sachs e Citi. Este último fez estimativa somente do resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Em média, os analistas projetam um Ebitda de R$ 938 milhões, queda de 14% na comparação com um ano atrás.
Assim, como foi previsto para Usiminas e Gerdau, os analistas acreditam que a valorização de 10% do dólar frente ao real no segundo trimestre tenha deixado marcas negativas no balanço trimestral da CSN. A expectativa é de que o resultado final tenha sido prejudicado pelo efeito do câmbio nas contas financeiras.
O J.P. Morgan afirma, porém, que a CSN deve mostrar melhora parcial da rentabilidade perdida no primeiro trimestre, em decorrência de problemas operacionais no negócio de mineração - especificamente a área de beneficiamento da mina Casa de Pedra.
O Bank of America Merrill Lynch destaca que os problemas de Casa de Pedra parecem estar parcialmente resolvidos e projetam vendas de 5,9 milhões de toneladas de minério, acima das 4,2 milhões de toneladas nos três primeiros meses deste ano. A previsão do Itaú BBA é parecida, de 5,7 milhões de toneladas, enquanto o Santander é menos otimista - 5 milhões de toneladas. Todavia, os analistas pontuam que o preço mais baixo da matéria-prima - cerca de 10%, na comparação com o segundo trimestre de 2012 - vai pressionar a receita da empresa. Soma-se a isso recuo similar nos embarques de minério frente um ano atrás.
Na siderurgia, a previsão é de melhora dos resultados operacionais, com aumento de 2% a 3% nos preços no mercado doméstico e vendas totais (internas, exportação e de operações no exterior) de 1,56 milhão de toneladas.
Extraído: Valor => 07/08/13

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