Nossa motivação.

"Grandes empresas e profissionais compartilham informações, auxiliam-se mutuamente e buscam na sinergia sua força de trabalho. Este espaço destina-se a isso: trocar idéias, tirar dúvidas e fazer "networking". Bem vindos os que tem aço no sangue !"

13/08/2013

Brasileira Ferrous Resources finaliza plano de investimento do projeto Viga.

A brasileira Ferrous Resources finalizou o estudo de viabilidade de seu projeto de minério de ferro, Viga, em Minas Gerais, com financiamento de US$ 1,28 bilhão e retorno em seis anos, confirmou a empresa na semana passada. 
A Ferrous espera produzir um total de 17 milhões de t/ano de minério de ferro com 65% de Fe a partir de 2017, sendo 15 milhões de t produzidas na mina Viga. A produção prevista para 2013 chega a 5 milhões de t, contra 3,2 milhões de t em 2012.
'Em paralelo ao estudo de viabilidade, foi desenvolvido o plano de execução do projeto, cujo prazo é de 36 meses, com previsão de início das obras em 2014 e start up da planta em 2016', disse a empresa em um comunicado.
Marcos Assunção, analista do banco de investimento Itaú BBA, disse que o projeto da Ferrous parece competitivo mesmo em um mercado de minério de ferro mais difícil. 'Ele pode gerar uma margem positiva mesmo em um cenário de preços baixos do minério de ferro', disse Assunção em um relatório, salientando que a previsão de custo-caixa total e despesas de venda, gerais e administrativas chega a US$ 46/t.
Assunção acredita que a Ferrous está bem posicionada para crescer. Ele citou o licenciamento integral da etapa de 15 milhões de t/ano, a previsão de produção de 5 milhões de t/ano em 2013 e o EBITDA de US$ 60 milhões, o baixo risco de alavancagem, as reservas certificadas de minério de ferro, um terminal de carga na empresa logística MRS localizado perto das operações da mina, e a experiência da equipe gerencial.
A venda de 4% das ações para a Glencore no primeiro trimestre também reforçou a perspectiva positiva do analista do Itaú BBA, visto que isso reduziu o risco do projeto.

Extraído: Platts => 13/08/13

08/08/2013

Portos vão receber R$ 5 bilhões em investimentos.

O governo autorizou ontem a construção de 12 novos terminais portuários de uso privado (TUPs) e a ampliação de outros dois já instalados, num total de investimentos de R$ 5 bilhões. Eles ampliarão a capacidade portuária brasileira em 35,6 milhões de toneladas por ano.

Os maiores empreendimentos são um novo terminal da Manabi Logística em Linhares (ES), estimado em R$ 2 bilhões, para movimentação de minério de ferro, e a ampliação do terminal da Ultrafértil em Cubatão (SP), no valor de R$ 1,8 bilhão, para fertilizantes e grãos.

Pela nova legislação, sancionada em maio passado, a Secretaria de Portos (SEP) vai publicar a relação dos novos terminais, o que deve ser feito na edição de hoje do Diário Oficial, e a partir de então será aberto um prazo de 30 dias para que outras empresas, que eventualmente tenham interesse nessas mesmas áreas, se manifestem.

Não havendo empecilhos, a autorização definitiva para a instalação dos terminais deve ser dada em outubro e as empresas terão três anos para a construção. 'Como são investimentos privados, eles ocorrem com maior rapidez', comentou o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino.

Rio. Além da Manabi e da Ultrafértil, o governo autorizou o estaleiro Brasfels a aumentar sua operação no Rio , num empreendimento de R$ 409 milhões.

A Região Norte ganhará investimentos adicionais de R$ 228 milhões para o transporte de combustíveis, um problema crítico na região. Os novos terminais da região Sul envolverão investimentos de R$ 316 milhões e outros R$ 164 milhões serão aplicados no Centro-oeste para a construção de terminais fluviais para o transporte de grãos.

Essa foi a segunda leva de terminais privados autorizados após a reforma da Lei dos Portos. No mês passado, foram anunciados 50 terminais, com investimentos estimados em R$ 11 bilhões, e aberto período de 30 dias para manifestação de outros interessados.

Interesse. Esse prazo encerrou-se anteontem. Segundo o ministro, seis empresas pleitearam instalar-se nas áreas onde foram autorizados os novos terminais. Juntas, elas pretendem investir R$ 1,5 bilhão. 'Agora vamos estudar os pedidos', informou Cristino. 'Se for numa área próxima e houver interesse, autorizamos os dois', disse.

Havendo conflito, a lei determina que o governo faça uma seleção. Das 50 empresas autorizadas a instalar terminais no mês passado, 12 não entregaram a documentação dentro do prazo. Cristino achou 'normal' esse desempenho, pois havia propostas antigas para instalação de terminais e as empresas podem ter feito outros planos. Para ele, não é sinal de desinteresse do empresariado.

Empresários querem retorno maior com projetos

O governo espera divulgar depois de amanhã uma primeira versão do edital de licitação de arrendamento de áreas nos portos de Santos (SP) e no Estado do Pará. A rentabilidade poderá subir, segundo sinalizou o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino. Ele disse que o assunto está 'em análise', mas admitiu a possibilidade de um pequeno aumento. '0 governo quer os investimentos privados', afirmou.

Segundo informações extraoficiais, a Taxa Interna de Retorno (TIR) foi fixada em 7% e 7,5%, considerado baixo pelo mercado. '0 setor privado pode aumentar os ganhos de outra forma, por exemplo, ganhando escala', argumentou o ministro.

Ele deixou em aberto a possibilidade de haver, também, mudança nas condições de financiamento. Os empréstimos prometidos pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) custariam, originalmente, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais até 2% ao ano.

Em Santos e no Pará, há 52 áreas com contratos vencidos ou por vencer. A idéia é unir algumas delas para permitir a instalação de terminais maiores. Assim, deverão ser oferecidas 11 áreas em Santos e 20 nos portos paraenses.

Extraído:  O Estado de São Paulo

07/08/2013

Balanço da CSN terá impacto do minério de ferro.


Apesar de preços mais altos do aço e o menor número de paradas operacionais, o balanço do segundo trimestre da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), previsto para hoje após o fechamento do pregão, poderá ser magro e vir até no vermelho. A divisão de minério de ferro deve contribuir: o resultado será pressionado pela queda do preço da matéria-prima e também do volume embarcado.
Na média, sete bancos consultadas pelo Valor projetam que a companhia terá uma receita líquida de R$ 3,8 bilhões, 8,4% abaixo dos R$ 4,1 bilhões do segundo trimestre de 2012.
Para a última linha do balanço, os analistas têm projeções bastante distintas. Enquanto o J.P. Morgan prevê prejuízo de R$ 629 milhões, o Itaú BBA estima um lucro líquido de R$ 271 milhões. Em média, a previsão é de uma perda de R$ 44,8 milhões, ante prejuízo de R$ 1,03 bilhão um ano antes. Vale lembrar que a perda de um ano atrás é resultado da baixa contábil de investimentos realizados na compra de ações da Usiminas.
Os demais bancos consultados pelo Valor foram Santander, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Goldman Sachs e Citi. Este último fez estimativa somente do resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Em média, os analistas projetam um Ebitda de R$ 938 milhões, queda de 14% na comparação com um ano atrás.
Assim, como foi previsto para Usiminas e Gerdau, os analistas acreditam que a valorização de 10% do dólar frente ao real no segundo trimestre tenha deixado marcas negativas no balanço trimestral da CSN. A expectativa é de que o resultado final tenha sido prejudicado pelo efeito do câmbio nas contas financeiras.
O J.P. Morgan afirma, porém, que a CSN deve mostrar melhora parcial da rentabilidade perdida no primeiro trimestre, em decorrência de problemas operacionais no negócio de mineração - especificamente a área de beneficiamento da mina Casa de Pedra.
O Bank of America Merrill Lynch destaca que os problemas de Casa de Pedra parecem estar parcialmente resolvidos e projetam vendas de 5,9 milhões de toneladas de minério, acima das 4,2 milhões de toneladas nos três primeiros meses deste ano. A previsão do Itaú BBA é parecida, de 5,7 milhões de toneladas, enquanto o Santander é menos otimista - 5 milhões de toneladas. Todavia, os analistas pontuam que o preço mais baixo da matéria-prima - cerca de 10%, na comparação com o segundo trimestre de 2012 - vai pressionar a receita da empresa. Soma-se a isso recuo similar nos embarques de minério frente um ano atrás.
Na siderurgia, a previsão é de melhora dos resultados operacionais, com aumento de 2% a 3% nos preços no mercado doméstico e vendas totais (internas, exportação e de operações no exterior) de 1,56 milhão de toneladas.
Extraído: Valor => 07/08/13

05/08/2013

Gerdau começa a produzir aços planos

O grupo gaúcho Gerdau entra no mercado de aços planos neste mês. Com o início da produção do laminador de bobinas a quente na Usina Ouro Branco, em Ouro Branco (região Central), a companhia prevê vender de 150 mil toneladas a 160 mil toneladas de bobinas até o final deste ano. O produto é usado principalmente na indústria da construção civil (construção metálica), petrolífera, naval e de máquinas e implementos, entre outros setores.
As informações foram reveladas pelo diretor-presidente da companhia, André Gerdau Johanpeter, ontem, durante conferência para divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano. O equipamento entra em operação com cerca de um mês de atraso em relação à última previsão, o que também prejudicou a estimativa inicial de comercialização de bobinas neste exercício em cerca de 50 mil toneladas. O laminador de bobinas a quente tem capacidade instalada de 770 mil toneladas anuais.
Os investimentos da Gerdau chegaram a R$ 635 milhões no segundo trimestre deste ano e fecharam o semestre em R$ 1,2 bilhão. Os aportes foram direcionados especialmente ao aumento da capacidade de produção de minério de ferro e à instalação do laminador de bobinas a quente na Usina Ouro Branco.
Minério - 'Já devemos atingir a produção de 11,5 milhões de toneladas anuais do insumo siderúrgico até o final deste ano. Com este volume somos autossuficientes e exportamos uma fatia', disse Johanpeter. Ele revelou que no primeiro semestre a Gerdau já embarcou cerca de 150 mil toneladas de minério e até o final do ano mais 550 mil toneladas do insumo devem ser exportadas, fechando o exercício com 700 mil toneladas em exportações.
O minério de ferro é extraído pela Gerdau em suas jazidas em Minas Gerais, com reservas estimadas em 2,9 bilhões de toneladas. Os ativos estão distribuídos em quatro minas, todas na região de Serra Azul: Miguel Burnier, Várzea do Lopes, Gongo Soco e Dom Bosco.
Para o período entre 2013 e 2017, estão programados R$ 8,5 bilhões em aportes nas plantas industriais da companhia e na área de mineração. O montante é 17,5% menor do que o do plano anterior (R$ 10,3 bilhões), entre 2012 e 2016. 'A Gerdau segue mais seletiva na avaliação de seus projetos de investimentos futuros', lembrou o executivo.
Resultado financeiro - A Gerdau encerrou o segundo trimestre com um lucro líqüido de R$ 401 milhões, queda de 27% em relação ao mesmo período de 2012 (R$ 549 milhões). Na comparação com o resultado dos três meses anteriores (R$ 160 milhões), por outro lado, houve um expressivo crescimento de 150,6%.
Em relação à alta na comparação do segundo com o primeiro trimestre deste ano, Johanpeter afirmou que 'a melhora reflete a gradual recuperação dos mercados em diferentes níveis e o esforço de gestão das nossas operações, o qual resultou na redução do capital de giro em R$ 1,1 bilhão, ampliando o caixa da companhia'. 'Além disso, as vendas físicas no mercado interno brasileiro apresentaram o seu melhor desempenho desde 2008', acrescentou.
A receita líquida da companhia no segundo trimestre ficou em linha com a do mesmo intervalo do ano passado, somando R$ 9,882 bilhões. Em relação dos primeiros três meses deste ano (R$ 9,166 bilhões), houve um crescimento de 7,8%, o que para Johannpeter confirma a tendência de recuperação ao longo deste ano.
No Brasil, as vendas consolidadas da companhia somaram 1,768 milhão de toneladas no segundo trimestre, 7,7% menos que em igual período de 2012. O mercado interno consumiu 85,2% do volume comercializado no intervalo e o restante foi destinado a remessas ao exterior.
A produção de aço bruto da Gerdau no país ficou na casa das 1,771 milhão de toneladas de abril a junho, 3% menos que no mesmo período de 2012 e praticamente 38,1% do total produzido pela companhia em todas as suas operações no trimestre (4,646 milhões de toneladas). 
Extraído: Diário do Comércio