Nossa motivação.

"Grandes empresas e profissionais compartilham informações, auxiliam-se mutuamente e buscam na sinergia sua força de trabalho. Este espaço destina-se a isso: trocar idéias, tirar dúvidas e fazer "networking". Bem vindos os que tem aço no sangue !"

15/09/2014

ABB fecha contrato de US$ 103 milhões com a Vale.

A ABB fechou contrato de US$ 103 milhões com a Vale para a instalação de sistemas elétricos e de
automação em uma moderna mina de minério de ferro, em Carajás (PA), como parte de sua expansão de capacidade produtiva. Este pedido dá continuidade ao contrato anterior de US$140 milhões, firmado com a ABB, para fornecimento da primeira fase do projeto S11D, que inclui a instalação de equipamentos elétricos e de automação para a Usina que processa o material extraído da mina, separando o minério de ferro das impurezas.

Com isto, a ABB fornecerá uma subestação de alimentação de 230 kV para conectar a mina à rede elétrica, além de 42 subestações secundárias. A ABB também irá fornecer motores para acionar a correia transportadora da mina. “A Vale está desenvolvendo uma mina sustentável, do futuro, na Amazônia. O S11D representa estar à frente da indústria em 20 ou 30 anos. Para conseguir isso, a ABB desenvolveu soluções altamente personalizadas e com capacidade de implementar com êxito e em uma grande escala.

Estou orgulhoso de que a estreita relação entre a ABB e a Vale, ao longo de mais de 10 anos, resultou neste projeto pioneiro, que estabelece um novo padrão de produtividade, sustentabilidade e segurança,” disse Veli-Matti Reinikkala, responsável global pela divisão de Automação de Processos da ABB. “Neste projeto, a colaboração entre divisões está permitindo uma sólida integração de automação e energia, um importante diferencial para a ABB”. A produção de minério de ferro esperada para o Projeto S11D é de 90 milhões de t/ano.

Marcelo Villela


Extraído => Brasil Mineral - 15/09/14

08/09/2014

Expectativa é que setor naval recomece as contratações nos próximos meses.

Com a saída das últimas plataformas concluídas pela indústria naval no Município, em dezembro do ano passado, muitos trabalhadores acabaram sendo dispensados. Grande parte acabou migrando para outros setores de atividades, tendo em vista a falta de oportunidades em Rio Grande na área.

Com isso, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), esteve totalmente envolvida e sempre acompanha todas as etapas que a indústria naval passa durante a contratação e a dispensa de trabalhadores. As principais funções do FGTAS/Sine é realizar a intermediação de mão-de-obra, dar apoio ao Programa de Geração de Emprego e Renda e fazer o encaminhamento do seguro-desemprego, além de contribuir com as empresas que pretendem realizar contratação.

De acordo com o Coordenador do FGTAS/Sine, Luis Moura, há cerca de cinco meses, o Sine-RG encaminhava aproximadamente 300 pessoas por dia para o preenchimento de vagas de emprego e com a mudança no cenário do mercado de trabalho no Município, o número de contratações caiu consideravelmente. "Há quatro ou cinco meses atrás, nós encaminhávamos muitas pessoas para as vagas de trabalho, principalmente no setor naval. Encaminhávamos de 250 a 300 pessoas por dia. Diariamente atendíamos cerca de 400 pessoas. Com a queda da produção, o número caiu consideravelmente. Hoje atendemos cerca de 150 pessoas diariamente, sendo que a maioria é encaminhada para o setor do comércio. Dos 150 atendimentos diário, 100 são encaminhamentos de entrevistas", destacou.

Moura explicou que após a saída das plataformas, aqueles trabalhadores, que já haviam fixado residência no Rio Grande e não conseguiram um novo emprego, ainda aguardam pela chegada de novas plataformas. "As pessoas que trabalham nas plataformas, geralmente não têm o perfil do comércio. Grande parte dos que ficaram desempregados estão na expectativa pelo recomeço das contratações, que devem começar em outubro ou novembro. Aqueles que estavam desempregados e nos procuraram, a maioria foi encaminhada para as vagas que tínhamos no setor da construção civil. Só que os empregadores da construção civil preferem contratar trabalhadores da própria área, pois, na maioria das vezes, os funcionários do Polo Naval, não ficam muito tempo, somente até o recomeço das contratações da indústria oceânica", ponderou.

Qualificação e vagas

O Coordenador do Sine-RG comentou que muitos trabalhadores qualificaram-se com os cursos do Pronatec, sendo que uma parte foi por meio do encaminhamento obrigatório em função do seguro-desemprego. "Nós qualificamos muita gente de fora. Quando abriram as vagas do Pronatec muitos nos procuraram. Em torno de 20 mil trabalhadores foram formados em Rio Grande pelo Pronatec. Alguns dos que fizeram os cursos foram encaminhados de forma obrigatória para poder ter o direito ao seguro-desemprego", enfatizou.

Sobre as vagas disponíveis atualmente no Sine, Moura disse que elas são atualizadas diariamente e que os trabalhadores devem procurar o órgão diariamente. "As empresas determinam alguns pré-requisitos ou perfil. Quando as vagas surgem, não temos dificuldade de reposição. Geralmente preenchemos no dia mesmo, por isso as vagas são atualizadas diariamente. Todos os dias as vagas são renovadas. Além de vir aqui no Sine, os trabalhadores podem acompanhar as vagas através do site da FGTAS que é atualizado todos os dias", apontou.

Por fim, Luis Moura observou que as empresas interessadas no recrutamento de trabalhadores podem procurar o Sine. "Todas as empresas interessadas em recrutar podem procurar o Sine. Nós disponibilizamos salas e equipes para fazer o recrutamento. Além disso, colocamos todo o aparato, como internet e telefone, à disposição para que a empresa possa realizar os procedimentos necessários", concluiu.

As empresas interessadas podem entrar em contato com o Sine pelo e-mailvagasriogrande@fgtas.rs.gov.br ou pelos telefones 3232.1909 e 3232.6372. O Sine está localizado na rua Marechal Floriano, nº 248 e atende das 8h às 15h30min.

Extraído =>  Jornal Agora - 08/09/14

02/09/2014

Ferrous estuda expansão de complexo em Congonhas.

A Ferrous Resources do Brasil anunciou a contratação de um consórcio formado pelas empresas Arcadis-Logos e Ausenco para a revisão da engenharia básica e dos estudos de viabilidade para a expansão da mina de minério de ferro Viga, em Congonhas (Campo das Vertentes). A expectativa, segundo a mineradora é que os trabalhos sejam concluídos até fevereiro do ano que vem.
  Em nota, a Ferrous informou que medida foi tomada porque foram identificadas oportunidades de melhorias no projeto. Os trabalhos visam à expansão de sua produção e o crescimento da empresa de forma gradativa e independente.
  A Ferrous mantém plano de investimentos de aproximadamente US$ 1,3 bilhão na expansão de Viga. Com os aportes, a mineradora pretende passar de uma capacidade de 5 milhões de toneladas anuais para 15 milhões de toneladas por ano até 2017 na mina de Congonhas (Projeto Viga 15 Mtpa).
  As obras de expansão da mina começaram em julho e estão previstas para serem finalizadas em dezembro de 2017. Além do investimento bilionário, serão gerados cerca de 3,5 mil empregos durante a implantação e outros 2,5 mil na operação.
  Conforme a Ferrous, as principais estruturas do projeto são britagens primária, secundária e terciária, peneiramentos, moagem, ciclonagem, flotação, espessamento, mineroduto, filtragem, rejeitoduto, barragem de rejeito. Estão previstos ainda pátio de estocagem e carregamento ferroviário, captação de água nova e recirculada, linha de transmissão de energia elétrica, subestações principal e secundárias e novas instalações de apoio industrial e administrativas.
  Neste ano, a mineradora estima produção de 5,8 milhões de toneladas em suas jazidas. O resultado representa aumento de 13,2% na comparação com 2013, quando foram produzidas 5,13 milhões de toneladas de minério.
  Além do Viga 15, a Ferrous também está trabalhando em outro projeto: o Viga 4 Mtpa. Conforme a mineradora, ele contribuirá para aumentar a vida útil das atuais instalações e elevar o teor de ferro do concentrado final dos atuais 60,5% para 63%, agregando valor ao produto e tornando-o mais competitivo no mercado.
  Baragem – A Ferrous também informou que contratou a empresa Aterpa para execução dos serviços de construção da barragem de rejeitos, que atenderá o projeto Viga 4 e futuramente o projeto Viga 15. Os valores dos contratos não foram divulgados.
  As obras do projeto Viga 4 começaram em março e devem ser concluídas até dezembro de 2015. Com investimento de US$ 76 milhões, as novas estruturas incluem rejeitoduto, espessamento, moagem e flotação. A companhia informou ainda que cerca de 750 empregos diretos serão gerados durante a operação.
  Além da mina Viga, a Ferrous detém as jazidas Esperança, em Brumadinho (RMBH), e a Santanense, em Itatiaiuçu (RMBH). No ano passado, a mina de Viga, que tem vida útil estimada em 15 anos, produziu 3,4 milhões de toneladas, enquanto a mina de Esperança produziu 1,73 milhão de toneladas no ano.

Extraído => Diário do Comércio - 02/09/14

01/09/2014

Minas Gerais dá benefícios de ICMS ao setor.

A Regulação do ICMS de Minas Gerais (RICMS) foi alterada pelo Decreto nº45.586, publicado em 21 de agosto de 2014, para permitir que os créditos acumulados de ICMS, de qualquer origem, por estabelecimento extrator de minério, também possam ser transferidos para estabelecimento industrial fabricante situado no Estado, a título de pagamento pela aquisição de máquinas e equipamentos novos, destinados ao ativo imobilizado.
 O Decreto inclui ainda no RICMS previsão de regime especial destinado ao setor de rochas ornamentais, garantindo a possibilidade de estorno de débitos na saída de chapas, pisos, revestimentos, bancadas, pias e mesas com o objetivo de redução da alíquota efetiva no imposto nos seguintes percentuais: 7% nas saídas de chapas polidas, escovadas, jateadas, apicotadas e flameadas; 5% nas saídas de pisos e revestimentos e 3% nas saídas de pias, bancadas e mesas.

Os percentuais serão aplicados sobre o valor da operação, não considerando qualquer base de cálculo prevista em legislação estadual, mesmo que a mercadoria tenha sido beneficiada em estabelecimentos de terceiros, localizados em Minas Gerais. A opção pelo benefício ao setor de rochas ornamentais deve ser feita no livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO) e mediante comunicação à Administração fazendária (AF) a que o contribuinte estiver circunscrito. 
Marcelo Villela 

Extraído => Brasil Mineral  - 01/09/14