Nossa motivação.

"Grandes empresas e profissionais compartilham informações, auxiliam-se mutuamente e buscam na sinergia sua força de trabalho. Este espaço destina-se a isso: trocar idéias, tirar dúvidas e fazer "networking". Bem vindos os que tem aço no sangue !"

31/07/2014

Economia brasileira não terá recessão em 2014, diz Mantega

 O ministro da Fazenda, Guido Mantega, em uma rápida entrevista aos jornalistas que fazem a cobertura
diária da pasta, afirmou que não haverá recessão na economia brasileira em 2014. Segundo ele, quem faz está avaliação está 'equivocado'.

Mantega afirmou que, com as medidas de liberação do compulsório pelo Banco Central, que permitirão a oferta de mais crédito, o Brasil terá um início de terceiro trimestre com a economia recebendo mais estímulos. O ministro defendeu as medidas do BC, anunciadas na última sexta-feira, e rebateu avaliações de que elas são incoerentes com o processo de combate à inflação. Mantega destacou dados do BC, divulgados hoje, que mostram que a alta do crédito livre está abaixo da taxa de inflação.

Numa defesa da política econômica, Mantega disse que o combate à inflação está sendo 'exitoso' e que o processo de queda dos preços continuará. O ministro afirmou que recebe uma avaliação diária da inflação e que ela está próxima de zero. Ainda segundo ele, se esta avaliação estiver correta, a inflação continuará em 'trajetória decrescente' e vai estar 'confortável' para a economia.

O ministro também argumentou que as medidas do BC não irão exercer pressão sobre os preços. Isso porque, em sua análise, o principal fator de pressão sobre a inflação foi a alta de alimentos, 'que está superada', de acordo com Mantega.

Para o ministro, as ações do BC não são de grande impacto, mas vão colocar 'um pouco de crédito na economia'. 'É preciso um pouco mais de crédito', disse Mantega ao destacar a importância das medidas para a recuperação da economia. O ministro se mostrou confiante de que os bancos irão emprestar esses recursos. 'Se não emprestarem, vão perder'.


Extraído => O Estado de São Paulo - 30/07/2014

30/07/2014

Apesar de pessimistas, empresas brasileiras devem investir mais.

Mesmo preocupadas com entraves logísticos, aumento do custo de energia e incertezas da economia,
cresceu no segundo trimestre o percentual de companhias brasileiras que planeja investir em máquinas e equipamentos e nos próximos 12 meses.

Enquanto 52% das companhias do país estão mais seguras e pretendem investir mais, na média global esse percentual caiu e chegou a 35%. No primeiro trimestre deste ano, eram respectivamente 46% no Brasil e 37% no mundo as companhias que tinham intenção de fazer esse investimento.

O Brasil ficou bem acima da média de 40% dos Brics, o bloco emergente do qual o país faz parte ao lado de Rússia, Índia e China (a África do Sul não está incluída aqui).

Os dados são da consultoria Grant Thornton, que divulga a cada trimestre o IBR (International Business Report) e fornece informações sobre o índice de otimismo, os entraves e as expectativas com a economia doméstica de 10 mil empresas de 35 países.

No Brasil, são 300 empresas de médio porte consultadas, por meio de entrevistas com presidentes, diretores e executivos em cargos de liderança.

Apesar do maior pessimismo no nível de confiança no segundo trimestre, 57% preveem aumento da receita de suas empresas no Brasil. O percentual no país está acima da média global, de 54%.

'As vendas do varejo decresceram, as importações tomam espaço da produção nacional e o período da Copa trouxe queda acentuada à fabricação. O empresário já chegou ao fundo do poço', diz Fernando Pimentel, superintendente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil).

'Portanto, agora se espera uma melhora. E, sem investir, a indústria não sobrevive', complementa o executivo.

Quase seis em cada dez empresas do setor têxtil e de confecção informaram que a produção em junho deste ano ficou abaixo ou muito abaixo do esperado, segundo pesquisa conjuntural da Abit obtida com exclusividade pela Folha.

Para 70% dos fabricantes têxteis, o nível de vendas também ficou menor ou muito menor do esperado.

O levantamento da Abit, realizado em junho, aponta ainda melhora das expectativas de vendas para os próximos 60 dias ­- e corrobora com as informações da consultoria Grant Thornton.

No setor de eletroeletrônicos (inclui fabricantes de material elétrico, de celulares, computadores), as expectativas também são otimistas para este mês e para este semestre na comparação com iguais períodos de 2013.

Sondagem feita com 500 fabricantes do setor mostra que, para o terceiro trimestre do ano, a perspectiva é de expansão das vendas para 56% das empresas consultadas. Percentual semelhante (60%) espera crescimento no segundo semestre deste ano em comparação com igual período do ano anterior.

'As empresas usaram o período da Copa para fazer ajustes na produção, nos estoques e se adequarem ao menor nível de encomendas. Esperam agora um semestre melhor', diz Humberto Barbato, presidente da Abinee.

'Os empresários ainda não jogaram a toalha', afirma o executivo, em alusão ao boxe, em que o gesto de jogar a toalha pela equipe de um pugilista sinaliza sua desistência da luta.

No setor de máquinas, a avaliação não é a mesma. 'Estamos com queda cavalar na produção, um processo de desindustrialização silencioso em curso e sem perspectivas de mudança nesse cenário', diz Carlos Pastoriza, presidente Abimaq, associação que reúne fabricantes de máquinas.

Contratações

Apesar de esperar aumento da demanda e de pretender realizar mais investimentos em máquinas e equipamentos, diminuiu o percentual de empresas que pretende contratar mais funcionários no Brasil nos próximos 12 meses.

O percentual passou de 33% no primeiro trimestre deste ano para 20% no segundo trimestre. Na média dos Bric, ocorreu o inverso: passou de 22% para 43%.

Na média global das economias pesquisadas, também houve aumento do percentual de empresas que planejam ampliar o emprego. Nesse mesmo período foi de 31% para 35%.

'Existem muitas questões estruturais que afetam o dia a dia das empresas e têm impacto no custo, como a burocracia, falta de mão de obra qualificada e reformas que precisam ser feitas e não saem do papel, como a tributária e a trabalhista', diz Artemio Bertholini, presidente da Grant Thornton Brasil.

'Por isso, as empresas utilizam outros recursos, antes de assumir o custo fixo de mais contratações em um cenário de incertezas econômicas', diz.

No setor de eletroeletrônicos, quase um quarto dos fabricantes informaram na sondagem da Abinee que reduziram o nível de emprego em junho. No mês anterior foram 19%. É o maior percentual desde junho de 2013, quando 24% disseram ter reduzido.

No têxtil e na confecção, 1.314 empregos foram fechados no Estado de São Paulo em junho. Esse foi o pior junho desde a crise de 2008, segundo o Sindtêxtil-SP, que estimam fechamento de 5.000 vagas.

Entraves

Entre as preocupações dos empresários brasileiros, estão o aumento do custo com energia e entraves logísticos, de acordo dados da pesquisa da Grant Thornton.

O percentual de companhias apreensivas com aumento de custo de energia passou de 23% para 35% do primeiro para o segundo trimestre deste ano.

Na média dos Brics, esse percentual teve queda de seis pontos percentuais na mesma comparação - foi de 44% para 38% no segundo trimestre deste ano.

'Produzir no Brasil é brochante', diz Pastoriza, da Abimaq, que representa 6.500 empresas no país.

Segundo o levantamento da consultoria, as empresas brasileiras estão mais apreensivas com custo de logística (infraestrutura da área de transporte). Passou de 26% para 32% (do primeiro para o segundo trimestre deste ano) o percentual de empresas que têm preocupação com esse item.

Extraído => Folha de São Paulo

28/07/2014

Vale tem melhor 2º trimestre da história em minério de ferro.

 Mina de minério de ferro da Vale na região de Carajás, no Pará  A produção de minério de ferro da Vale, maior produtora global da commodity, registrou o melhor segundo trimestre de sua história neste ano, supreendendo analistas e dando sustentação para as ações nesta quinta-feira.

De abril a junho, a produção da matéria-prima do aço da mineradora brasileira cresceu 12,6% frente o mesmo período de 2013, para 79,448 milhões de toneladas, com a companhia contando com condições climáticas favoráveis para suas operações e a extração em novas unidades.

'A produção de minério de ferro foi particularmente forte e ultrapassou nossas expectativas', afirmou relatório do Bernstein Research, assinado pelos analistas Paul Gait e Christian Cole, que se decepcionaram com o segmento de não ferrosos, por outro lado.

O número da produção de minério de ferro também ficou acima da estimativa do Citi Research, que havia previsto crescimento de 6%. O resultado, segundo o analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, deve ajudar a anular parte dos efeitos da queda do preço do minério de ferro no período - a companhia divulga seu balanço no dia 31 de julho.

Em junho, o minério caiu para uma mínima em mais de 20 meses na China (principal comprador do produto da Vale), segundo o Steel Index. A Vale atribuiu o bom desempenho às melhores condições climáticas e aos ramp-ups da Planta 2, em Carajás (Norte), e da nova planta de Conceição Itabiritos, no Sistema Sudeste.

O resultado, segundo a companhia, aumenta a confiança da companhia em atingir a meta de produção de 312 milhões de toneladas de minério no ano e o objetivo de 321 milhões de toneladas em vendas em 2014. As ações da Vale operavam em alta nesta quinta-feira. As preferenciais subiam 1,5%, às 13h42 e as ordinárias mais de 2% no mesmo horário, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,5%.

No Sistema Norte, onde está Carajás, a maior mina da Vale, a produção alcançou 29,3 milhões de toneladas no período, novo recorde para um segundo trimestre, ficando 33,7% acima do segundo trimestre de 2013. Já o Sistema Sudeste, que compreende os complexos de minas de Itabira, Mariana e Minas Centrais, produziu 26,5 milhões de toneladas no segundo trimestre, 2,5% acima dos primeiros três meses do ano, mas uma pequena queda de 0,9% ante o mesmo período de 2013. O Sistema Sul, que compreende os complexos de minas de Paraopeba, Vargem Grande e Minas Itabirito, produziu 22,3 milhões de toneladas no segundo trimestre, a melhor performance trimestral desde o terceiro trimestre de 2008.

Níquel

Em contrapartida, a produção de níquel caiu 5,2% no segundo trimestre na comparação com um ano antes, atingindo 61,7 mil toneladas. O níquel, em receitas operacionais da companhia, só perde para o minério de ferro e as pelotas. O Bernstein Research destacou que os não ferrosos foram 'amplamente decepcionantes' e a produção de metais básicos ficaram bem abaixo das previsões iniciais da instituição. 'O que confirma nossa visão de que a Vale ainda está lutando para diversificar e reduzir sua exposição ao minério de ferro', afirmou o Bernstein Research.

No trimestre passado, a Vale disse que esteve a 200 toneladas de ser a maior produtora global de níquel. No entanto, a produção do segundo trimestre ficou 8,5% menor ante o período anterior. O analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, ressaltou que, embora o níquel tenha tido resultados menos importantes, foram vendidos a preços em alta durante o trimestre. A redução em níquel foi motivada por um acidente e uma parada programada para manutenção no complexo de Sudbury e na refinaria Clydach, ambos no Canadá, informou a companhia em seu relatório trimestral de produção.

Cobre e carvão

A produção de cobre da Vale no segundo trimestre atingiu 81 mil toneladas, queda de 11,3% ante o mesmo período de 2013, devido à parada planejada em Sudbury, no Canadá. A produção de carvão térmico e metalúrgico caiu 7% no segundo trimestre na comparação anual, atingindo 2,209 milhões de toneladas. Houve, no entanto, alta de 24% ante o primeiro trimestre deste ano. A Vale citou uma melhora do desempenho operacional em operacional de Carborough Downs, na Austrália, e em Moatize, Moçambique, como motivos para a melhoria de produção desde o início do ano. (Reuters)


Extraído => Terra - 28/07/2014

25/07/2014

Aço de alta resistência da ArcelorMittal já tem resultados no Brasil.

 "Empresa estima que consumo do Usibor no País passará de mil a 100 mil toneladas"

 A ArcelorMittal ainda nem começou a fabricar no Brasil o Usibor, aço de alta resistência desenvolvido para a indústria automobilística - o que está previsto para o primeiro trimestre de 2015 na unidade de São Francisco do Sul (SC), que recebeu investimento de US$ 15 milhões
, e já tem tido aumento expressivo da demanda do material no País. Em 2011, quando a empresa passou a importá-lo da Europa, foram trazidas mil toneladas. Este ano, a previsão é de 12 a 13 mil toneladas. A partir de 2016, deverão ser fabricadas por aqui 100 mil toneladas do Usibor por ano.

André Munari, gerente geral de vendas para o mercado automotivo da ArcelorMittal Tubarão, explica que a demanda tem crescido ao passo que as plataformas de veículos vem sendo substituídas para atender requisitos globais e também ao Inovar-Auto, regime que estipula metas para as montadoras desenvolverem veículos mais leves e seguros.

Marcelo Federici, especialista em desenvolvimento de projeto automotivo da ArcelorMittal, conta que todas as montadoras instaladas no Brasil tem demonstrado interesse em utilizar o Usibor, principalmente nas partes críticas da carroceria. “As empresas que ainda não decidiram pelo material no Brasil já o utilizam na Europa e nos Estados Unidos e, em questão de tempo, vão passar a usá-lo aqui”, completa Munari.

As quatro maiores montadoras no mercado brasileiro (GM, Fiat, Ford e Volkswagen), segundo Federici, já têm projetos com o aço de alta resistência. Duas empresas de autopeças instaladas no País também já são clientes. E outras estão em negociação. O Ford Ecosport e o Volkswagen Up! são exemplos de veículos disponíveis no mercado que foram concebidos com o Usibor e avaliados com nota máxima em crash test do Latin NCAP em 2013.

O Usibor faz parte do conjunto de soluções desenvolvidas pela ArcelorMittal, denominado S-in Motion, que permite às montadoras reduzir em até 20% do peso do veículo, além de diminuir em cerca de 15% as emissões de CO₂ durante a produção e vida útil do veículo. A ArcelorMittal prevê um aumento dos atuais 6% para 25% de utilização de aços de alta resistência nos veículos brasileiros até 2025, acompanhando a tendência da indústria automotiva global.

Durante o 69º congresso anual da ABM (Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração), realizado na quarta-feira, 23, o indiano Debanshu Bhattacharya, diretor global de pesquisa e desenvolvimento da ArcelorMittal, reconheceu que a demanda por aços de alta resistência no Brasil poderia ser ainda maior se a “cultura preço” ainda não tivesse tanto peso no País.

Marco Colosio, diretor de atividades estudantis e associações da SAE Brasil e gerente técnico de engenharia de produto da General Motors, participou do mesmo evento e confirmou que o preço muitas vezes impede as mudanças. “Não adianta pegar uma peça projetada em aço convencional e querer adaptá-la para o de alta resistência ou ao alumínio. O custo de adaptação vai ser muito alto”. O executivo acredita que a maior dificuldade está na falta de integração entre fornecedores de alumínio, cadeia de sistemistas e montadoras para desenvolvimento dos projetos. “As tecnologias são recentes e não temos ainda a integração necessária”, declarou.

Para ganhar participação, a ArcelorMittal tem procurado atuar na concepção do veículo, cerca de cinco anos antes de ser lançado. Bhattacharya explicou que ao participar desde o início do projeto, em parceria com montadora e sistemistas, é mais fácil viabilizar o uso do aço de alta resistência. “Comprova-se para a montadora, estudando peça a peça, que a adoção do aço resistente sai mais barato no conjunto veicular e pelas vantagens que ele entrega.” A siderúrgica tem proposto a otimização e melhoria de mais de 40 peças veiculares.

A aposta da Arcelor no Brasil não se restringe ao Usibor. O diretor global de P&D comentou que a empresa de origem indiana, que já fornece vários aços avançados, está desenvolvendo mundialmente novos tipos de alta resistência, além do revestido de alumínio-silício.

“A indústria ainda usa bastantes aços de primeira geração (monofásicos), mas estamos muito próximos do avanço dos PHS e polifásicos e dos aços de terceira geração, que têm ainda maior alongamento, estabilidade, força e durabilidade e são os que mais crescem na Europa. Vamos adicionar estas novidades no portfólio da ArcelorMittal Brasil. Estamos trabalhando agressivamente para isso”, prometeu Bhattacharya sem revelar detalhes de novos investimentos.

Camila Franco

Extraído =>  Automotive Business 25/07/2014

24/07/2014

Gerdau fechará siderúrgica em Sorocaba.

"Empresa confirma que produção será transferida para outras unidades, mas não informou sobre demissões."  


 A história da antiga Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida, hoje pertencente à Gerdau, está próxima do fim. A unidade de Sorocaba, instalada na margem esquerda do rio Sorocaba, em ponto considerado nobre, deve ser desmontada a partir de setembro, e a produção transferida para outras plantas da empresa. Por meio de assessoria de imprensa, a Gerdau confirma o fechamento e alega que as complexidades do setor de aço no País é que justificam essa medida, o que impõe a necessidade de otimizar sua produção. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal), no entanto, afirma que quer mais explicações e teme que a especulação imobiliária, interessada na boa localização da fábrica, seja a responsável por colocar fim aos cerca de 160 postos de trabalho da unidade.
O anúncio do encerramento das atividades surpreendeu o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, que deve obter mais informações hoje, em reunião com representantes da empresa. 'Esse comunicado da Gerdau sobre o fechamento em setembro causou estranheza para nós', diz. As explicações da empresa, de acordo com ele, não esclarecem o fato. 'Alegaram que o fechamento da empresa ocorre porque o produto que eles fazem, aços especiais, tem um custo muito alto, o que tornou sua produção inviável'. Na reunião de hoje, Terto afirma que vai procurar mais respostas a respeito dos motivos que levaram a Gerdau optar pelo fechamento desta unidade.
'Nós vamos procurar respostas, porque aquela região ali, ao lado direito da marginal, é alvo de muita especulação imobiliária desde 1996', revela o presidente do Smetal. Segundo ele, muitos boatos surgiram nos últimos anos sobre a instalação, no local onde fica a empresa, de shopping centers, supermercados e condomínios. 'Eu acredito que possa ser algo nesse sentido, porque a proposta do prefeito (Antonio Carlos Pannunzio) durante a campanha é de que ali virasse um parque ou empreendimento', lembra.
O objetivo do SMetal, conforme Terto, vai ser lutar pela manutenção da fábrica e de seus 160 postos de trabalho. 'A empresa tem história dentro da cidade, tem 70 anos, e, antes, era a Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida, depois Villares, e não pode simplesmente anunciar o encerramento das atividades sem o sindicato questionar os motivos', ressalta o presidente do sindicato.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa ao jornal Cruzeiro do Sul, 'a Gerdau confirma que está transferindo, a partir de setembro, a produção do laminados da unidade de Sorocaba para outras unidades'. Porém, a empresa não respondeu às questões sobre o destino da área e se haverá demissões de funcionários.
Conforme o comunicado, a maior parte da produção local será repassada para a usina de Mogi das Cruzes. 'A decisão de transferir a produção de laminados de Sorocaba se deveu à necessidade de otimização das atividades das operações da Empresa no segmento de aços especiais, frente ao complexo cenário vivenciado pela indústria do aço no Brasil e no mundo.' A despeito dessa mudança, a Gerdau afirma que o atendimento ao mercado seguirá sendo realizado normalmente.
História 

A fábrica onde atualmente funciona a Gerdau foi fundada em 30 de abril de 1937 por Luiz Pinto Thomaz, conforme informações da comunidade Amigos da Villares, na internet. À época, era denominada Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida e produzia ferramentas agrícolas.
Em 1940, o proprietário expandiu a empresa, instalando o primeiro forno para produzir aço e também os dois primeiros trens laminadores. A parte de alta liga, com linhas de fabricação em Sorocaba e Sumaré, passou ser denominada Villares Metals S.A. em 1996..

Anderson Oliveira


Extraído => Cruzeiro do Sul - 24/07/2014

23/07/2014

Inda prevê que insegurança deve frear importações de aço

No primeiro semestre de 2014, as
importações de produtos siderúrgicos aumentaram 53,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 956,8 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para o presidente da instituição, Carlos Loureiro, o cenário de insegurança em meio a um pessimismo em relação à economia e incertezas em relação ao dólar deve frear os contratos de importação.

Os aços zincados lideraram o aumento das importações em junho, com alta de 153,5% em comparação a junho de 2013, de acordo com dados do Inda. Os zincados são utilizados em bens de consumo e na construção civil. Laminados a frio registraram alta de 147% ante junho do ano passado. A importação de chapas grossa teve a maior queda do período, de 30,1% na mesma comparação.

Loureiro destacou que a maior parte das importações de aço são provenientes da China e se estas não fossem contabilizadas, o volume importado seria apenas residual. Dentre as chapas importadas, 79,5% vieram da China. No caso dos zincados importados, 81,3% tem origem chinesa.

Perspectiva de vendas

Loureiro afirmou ainda que a projeção para o crescimento das vendas do setor pode ser reduzida novamente. A previsão de crescimento para 2014, anteriormente fixada em 4%, foi reduzida para 1%, com viés negativo, podendo ser revisada. Segundo Loureiro, a perspectiva é negativa para julho, com crescimento de 10% referente apenas ao aumento do número de dias úteis. O mês de agosto também deve apresentar resultados ruins, diz o executivo.

Segundo Loureiro, o aumento das exportações poderia melhorar o cenário, mas depende da desvalorização do dólar. De qualquer forma, ele prevê um panorama de difícil previsibilidade e de ajustes após as eleições que podem reduzir a venda de aço. Loureiro destaca que a indústria de transformação, principal cliente dos distribuidores de aço, está pessimista.

Tendo em vista o cenário negativo, o Inda não vê necessidade de redução de preços nos próximos meses. De acordo com Loureiro, a redução de preços não deve ter tanto impacto sobre o consumo de aço, pois a demanda deve continuar enfraquecida. 'Não vejo as usinas reduzindo preço porque o mercado não vai crescer, não adianta', afirmou. (AE)
Leda Samara 

Extraído => Fonte: Estadão - 23/07/2014

22/07/2014

Ford suspende pedidos e fecha as portas na Bahia.

Pelo menos 1.000 trabalhadores ficarão sem emprego na cidade de Feira de Santana com a inesperada decisão da empresa que fabricava chicotes elétricos para a Ford Nordeste (Camaçari), que deu um freio nas compras que atendiam aos seus modelos EcoSport e Fiesta. Apesar das gestões realizadas pelo secretário de Indústria, Comércio e Mineiração da Bahia, James Correia, junto à montadora em São Paulo e o problema ser politizado por políticos ligados ao PT, nem assim a empresa, inaugurada em 2002 com incentivos do governo da Bahia e do município, voltou atrás em sua decisão.

Como consolo, as intervenções do deputado estadual Zé Neto (líder do governo na Assembléia Legislativa), deputado federal Fernando Torres, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), Cedro Silveira e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Fábio Dias, além de representantes dos Sindicatos dos Petroleiros e Rodoviários ainda protelam o prazo de encerramento das atividades da Yazaki.

Finalmente foi assinado um acordo sob a mediação da Gerência Regional do trabalho e do Emprego, garantindo pagamento de indenização e das verbas rescisórias dos empregados , durante os próximos 90 dias uma cesta básica e a manutenção do plano de saúde, além do salário da primeira quinzena de julho.


Extraído =>  Bahia Notícias - 22/07/2014