Os demais países deveriam seguir o exemplo brasileiro e buscar estimular o consumo do aço. A afirmação foi feita pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, durante evento organizado pela Worldsteel. “Fizemos estudo para ver como aumentar o consumo do aço no Brasil e todos os governos devem fazer o mesmo”, disse.
Para o ministro, o momento é de preocupação para a indústria do aço e há perspectivas desafiadoras. “Há um excesso de capacidade produtiva, de oferta, no mundo”, lembrou Pimentel.
A crise econômica da europa e a lentidão da economia americana foram apontadas pelo ministro como fatores que fazem com que demanda por aço cresça em uma “velocidade inferior aquela que gostaríamos”.
Segundo Pimentel, a demanda localizada na Ásia, principalmente na China, torna o mercado muito dependente de um único cliente. “Tudo somado, nos da um quadro de preocupação e desafio para enxergarmos o futuro da indústria do aço. Não conseguimos enxergar o futuro se não enxergarmos o desenvolvimento da indústria siderúrgica”, afirmou.
Pimentel ressaltou também que o governo brasileiro tem feito programas para incentivar esse consumo. “No setor destinado ao consumo, o Brasil tem o maior programa habitacional do mundo, com 1 milhão de casas já entregues e 2 milhões contratados”, disse o ministro.
Concessões
O ministro do Desenvolvimento também falou sobre o programa de concessões. Segundo Pimentel, é possível que, em alguns casos, possam haver correções localizadas nos pacotes de concessões, pelo fato de serem pacotes muito grandes. Mas o ministro avalia que o Brasil está na direção correta e ressaltou que não há empecilho na comunicação entre governo e empresários.
Extraído = > Valor - 08/10/13
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