Nossa motivação.

"Grandes empresas e profissionais compartilham informações, auxiliam-se mutuamente e buscam na sinergia sua força de trabalho. Este espaço destina-se a isso: trocar idéias, tirar dúvidas e fazer "networking". Bem vindos os que tem aço no sangue !"

30/09/2013

China dá alento a exportação brasileira.


A economia chinesa tem dado recentemente sinais positivos, contrariando previsões de analistas que previam uma desaceleração mais forte. Para o Brasil, esses sinais começam a trazer esperança de um melhor desempenho na balança comercial, já que os chineses são os principais clientes das empresas brasileiras.


A grande surpresa da economia chinesa tem sido o desempenho da indústria, em um momento em que o governo local sinalizou que faria uma reorientação do crescimento econômico para o consumo. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria subiu em setembro. Pela última previsão do Fundo Monetário Internacional, o Produto Interno Bruto da China deve crescer 8% este ano.

A China é a maior importadora de produtos brasileiros, com destaque para o minério de ferro e commodities agrícolas, principais itens da pauta de exportação da balança comercial do Brasil (ver quadro). 'A economia chinesa começa a mostrar uma recuperação em relação aos padrões de crescimento dela. O Brasil é impactado toda vez que a China sofre qualquer mudança econômica', afirma José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Os sinais positivos da China ajudaram a elevar a cotação do preço do minério. No mês de agosto, a tonelada do produto foi vendida a US$ 84,7. Na primeira semana de setembro, passou para US$ 86,9, subiu para US$ 94,3 na semana seguinte, e chegou a US$ 99. 'A minha expectativa é que essa cotação deve alcançar entre US$ 105 e US$ 108 por tonelada', afirma Castro. Entre janeiro e agosto, a cotação do minério teve uma queda de 2,9%.

Em julho, a AEB previu um déficit de US$ 2 bilhões para o ano mas, segundo Castro, o resultado deste ano pode ficar próximo de um 'zero a zero' por causa do efeito minério.

O reaquecimento da economia também abre uma 'boa perspectiva' para o primeiro semestre de 2014, segundo Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). 'A melhora da China traz uma perspectiva positiva porque a gente esperava desaceleração maior', diz. 'Isso é um fato positivo, que terá impacto no nosso comércio exterior.'

O ritmo maior da indústria chinesa não deve ser suficiente para reverter o ano ruim da balança comercial. Na semana passada, o próprio Banco Central estimou um superávit de apenas US$ 2 bilhões para este ano, resultado bem abaixo do de 2012, quando o saldo positivo foi de US$ 19,4 bilhões.

Na avaliação do diretor de Pesquisa Econômica da consultoria GO Associados, Fabio Silveira, uma melhora deve ser encarada como um 'suspiro'. 'Pode até haver alguma alta de receita nos próximos meses, mas ela vai ser discreta. Não vai alterar significativamente o resultado das exportações. Eu diria que existe mais torcida do que fundamento para ter alguma melhora das exportações.' A GO Associados prevê um saldo de US$ 2 bilhões na balança comercial deste ano.

De acordo com o economista, qualquer ganho com o minério daqui para a frente em 2013 vai servir para recuperar o espaço perdido pela produção brasileira para a Austrália na China.

'A Austrália é um fornecedor mais próximo do mercado chinês, com uma oferta da produto boa e frete mais barato', afirma Silveira. Ele também destaca que a receita do minério de ferro exportada deve avançar pouco este ano: será de US$ 32 bilhões, ante US$ 31 bilhões do ano passado. Em 2011, foi de US$ 41 bilhões.

 Luiz Guilherme Gerbelli 

Extraído => O Estado de São Paulo -  30/09/2013

Vallourec afirma que menor demanda no Brasil prejudicará receita.


A fabricante francesa de tubos de aço Vallourec disse que o real fraco e a redução da demanda por novos poços de petróleo e gás no Brasil poderiam comprimir o crescimento da receita e das margens de lucro este ano.


A Vallourec havia atribuído os lucros mais elevados nos dois últimos trimestres a maiores vendas no setor de petróleo e gás no Brasil e no Oriente Médio, o que compensou a baixa atividade de perfuração de gás nos Estados Unidos.

A empresa disse em um comunicado que não viu sinais de recuperação na exploração de gás de xisto nos Estados Unidos, mas permanecia otimista quanto a possibilidade de tirar proveito das perfurações de petróleo de xisto.

As empresas de energia norte-americanas têm se concentrado em perfurações de petróleo, com os preços de gás permanecendo deprimidos.

A Vallourec faz tubos de aço sem emendas utilizados em perfurações de gás e petróleo de xisto, na indústria automotiva e na construção de componentes.


Extraído => Reuters - 30/09/2013.

27/09/2013

Mercado de tubos de aço inoxidável espera movimentar cerca de US$8,8 bilhões em 2013.


De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal, em relação ao mercado de tubos, a projeção para 2013 da capacidade instalada é de 5.500.000 toneladas, com vendas de US$ 6,8 bilhões e geração de 28 mil empregos diretos. Para os próximos anos, as perspectivas são boas, já que projetos e investimentos em infraestrutura terão que ser acelerados para melhorar a logística e a competitividade do país. O setor de óleo gás também será beneficiado com a retomada de leilões de novos blocos. Essas obras vão necessitar de muitos equipamentos e materiais, movimentando a indústria como um todo e a produção de tubos e acessórios, em especial. Em relação ao aço inox, o consumo no mercado brasileiro será de 360 mil toneladas, com produção de 330 mil toneladas e cerca de 200.000 trabalhadores diretos e indiretos, com vendas de US$ 2 bilhões segundo projeção 2013 da ABINOX.


Considerando o potencial de aumento de consumo de aço inoxidável no Brasil, se comparado com o consumo de países desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento, acredita-se que o consumo aparente no Brasil deverá crescer em média de 4 a 5% ao ano nos próximos cinco anos. Para atender as demandas destes mercados, de 01 a 03 de outubro de 2013, no Centro de Exposições Imigrantes, será realizada a 7ª edição da Tubotech | Feira Internacional de Tubos, Válvulas, Bombas, Conexões e Componentes, considerada a principal vitrine do setor e ponto de encontro dos países do Cone Sul.

Os principais fabricantes de máquinas e equipamentos para a indústria de tubos, válvulas industriais, bombas, motobombas e acessórios trarão alta tecnologia, inovações e as últimas tendências e soluções para o público formado por profissionais dos setores de petróleo, gás, automotivo, construção civil, químico, petroquímico, farmacêutico, bebidas e infraestrutura, entre outros.



Extraído => RM Press - 27/09/2013

Petróleo e gás derrubam receita do setor, diz Abimaq.


Apesar da ligeira recuperação do faturamento em agosto, o setor de bens de capital mecânicos continua patinando. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o baixo nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) e a queda na carteira de pedidos se devem à difícil situação das empresas de máquinas pesadas, muito usadas no setor de óleo e gás. 'A Petrobras é hoje a principal responsável pela queda do faturamento neste segmento. Estamos fechando postos de trabalho e até empresas', afirmou ontem o presidente executivo da Abimaq, José Velloso.


De acordo com dados da entidade, no acumulado de janeiro a agosto, as importações de equipamentos para o setor de óleo e gás aumentaram 97,2%. 'Este é, hoje, o pior segmento da Abimaq', destaca Velloso.

Ainda nesta quarta-feira, o superintendente da área de insumos básicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maurício Bacellar, afirmou que até 2020 a estimativa da instituição é de uma demanda doméstica por bens e serviços em exploração e produção de petróleo e gás em torno de US$ 400 bilhões.

As empresas contratadas pela Petrobras para executar projetos que envolvem engenharia, equipamentos, construção e montagem (como plataformas, por exemplo) são chamadas de EPCs (sigla em inglês). De acordo com Velloso, a Petrobras paga estas companhias em real e considera a transação como cumprimento de exigência de conteúdo local.

'Os 'epecistas' faturam os projetos em real, mas compram tudo lá de fora', diz. Velloso explica ainda que o segmento de máquinas para óleo e gás da Abimaq é amplamente dependente dos pedidos em carteira feitos pela cadeia onshore (em terra), que incluem abastecimento, refino e transportes (dutos). 'O forte da Abimaq é o segmento onshore, onde a exigência de conteúdo local é zero', reforça Velloso.

Em 2012, durante a divulgação do plano de negócios da Petrobras para os próximos anos, a presidente da estatal, Graça Foster, foi incisiva ao afirmar que o conteúdo local não atrapalha o andamento dos projetos da companhia. A executiva reforçou inclusive que somente alguns projetos têm metas de nacionalização a serem cumpridas.

De acordo com Velloso, o acordo que existe desde a 9ª rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo e gás natural é para exigência de conteúdo local somente na cadeia offshore (mar). No segmento de exploração, a média de nacionalização exigida varia entre 35% e 55% e, em produção, entre 55% e 65%. 'Como as empresas não estão cumprindo, elas estão pagando multas', diz.

De acordo com a Abimaq, os pedidos de máquinas seriadas têm apresentado melhora gradativa ao longo do ano, principalmente por conta das condições especiais do financiamento do BNDES para bens de capital (Finame). No entanto, a carteira de equipamentos pesados depende da velocidade dos negócios em áreas como infraestrutura e óleo e gás. 'Dependemos dos investimentos em infraestrutura. Se as concessões avançarem e não houver mais atrasos no setor de óleo e gás, em meados do ano que vem já devemos enxergar melhora da demanda no setor de bens sob encomenda', afirma o diretor de competitividade da Abimaq, Mário Bernardini.

O economista ressalta que, em um cenário otimista, o setor de máquinas deve fechar 2013 em linha com o ano passado. 'Porém, o mais provável é que tenhamos queda de até 4% do faturamento em relação a 2012', diz.

Receita do setor

A indústria de máquinas registrou em agosto um faturamento de R$ 7,2 bilhões, aumento de 6,8% ante julho. Porém, na comparação anual, houve queda de 2,1%. Já no acumulado do ano, o setor faturou R$ 52,1 bilhões, queda de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Abimaq, houve um recuo do déficit da balança comercial do setor na passagem de julho para agosto, totalizando US$ 1,4 bilhão, devido ao aumento das exportações. Porém, na comparação anual, houve alta de 16,9% do déficit. Até agosto deste ano, esta diferença chegou a US$ 13,8 bilhões, alta de 20,2% ante igual período de 2012.


Extraído =>  DCI - 27/09/2013

26/09/2013

Estivadores acampam em frente a terminal privado em Santos.

Cerca de 250 estivadores acampados desde as 19h de ontem (25) em um dos navios do terminal da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) no Porto de Santos foram obrigados, por meio de uma liminar, a deixar a embarcação na madrugada de hoje (26). O grupo, no entanto, decidiu continuar o protesto do lado de fora do terminal, onde pretende ficar acampado por tempo indeterminado.

“Estamos aí na luta em defesa dos trabalhadores avulsos”, justificou João Carlos de Oliveira, segundo-secretário do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva). Ele disse que a categoria decidiu ocupar, pacificamente, o navio Log In Jatobá como forma de demonstrar o descontentamento com a nova forma de contratação de trabalhadores. Segundo o sindicalista, com essa prática, os rendimentos caíram até 50%.

O presidente do Sindestiva, Rodnei Oliveira da Silva, esclareceu que apenas os portuários vinculados ao Órgão de Gestão de Mão de Obra (Ogmo) de Santos deveriam ser selecionados para as atividades no porto e que isso não vem sendo respeitado. “Nós vamos continuar com nossas manifestações e com recursos na Justiça”, informou ele.

Por meio de nota, a Embraport disse que “reconhece o direito democrático de manifestação, mas que repudia com veemência atos de violência e agressão”. No comunicado, a entidade criticou o Sindestiva, alegando que os integrantes têm agido com intransigência ao se nega a aceitar o que determina a Lei dos Portos.

“A nova lei prevê contratações com as vantagens e a segurança da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], além de outros benefícios a critério das empresas extensivos inclusive às famílias dos trabalhadores”, defendeu a Embraport. (Edição de Talita Cavalcante)


Extraído => Agência Brasil - 26/09/2013

Gerdau quer expandir volume de minério de ferro até 2020.

A Gerdau está neste momento focada em ampliar a sua capacidade de produção de minério de ferro. Segundo o presidente da siderúrgica gaúcha, André Gerdau Johannpeter, a empresa espera chegar em 2014 ao volume de produção de 11,5 milhões de toneladas de minério de ferro (a capacidade chegou a esse total recentemente) e projeta uma capacidade de 18 milhões de toneladas em 2016 e de 24 milhões de toneladas em 2020.

A Gerdau passou praticamente todo o ano passado em busca de um sócio estratégico para a monetização de suas minas. A Gerdau produz minério de ferro nas minas de Miguel Burnier, Várzea do Lopes, Gongo Soco e Dom Bosco, todas em Minas Gerais. Em novembro, a companhia informou ao mercado que havia suspendido a busca por um sócio e optou por seguir sozinha no plano de investimento de R$ 1,8 bilhão, que deve garantir à maior produtora de aços longos das Américas a autossuficiência no insumo no Brasil e sobra de material para ser vendido no País e no exterior.

A empresa, que trabalhava com avaliação de que possuía reserva de 2,9 bilhões de toneladas de recursos minerais em Minas Gerais, descobriu, após estudos, que o volume é de 6,3 bilhões de toneladas, com teor de ferro acima de 40%. Apesar disso, a Gerdau não conseguiu atrair propostas dentro de suas expectativas de vários investidores americanos, europeus e asiáticos que foram procurados pelo Goldman Sachs, banco contratado pela empresa para ajudar na busca de um sócio.

Na fase em que a capacidade de produção de minério de ferro subirá das 11,5 milhões de toneladas para 18 milhões de toneladas, a companhia estima aportes de R$ 500 milhões.

Aço plano

Novata no mercado de aços planos, a Gerdau deverá realizar as primeiras entregas de bobinas laminadas a quente a seus clientes já nas próximas duas ou três semanas. 'No início será tudo no Brasil e depois teremos alguma exportação. Agora é a fase de aprendizado', disse presidente da siderúrgica gaúcha.

A capacidade da laminadora da Gerdau, na Açominas (MG), é de 800 mil toneladas anuais e para este ano, segundo o presidente da empresa, o volume deverá ficar entre 150 mil e 200 mil toneladas.

Sobre a produção de trilhos no Brasil, Johannpeter disse que não é viável economicamente. Segundo o executivo, mesmo com o programa de concessões do governo, os volumes não são suficientes para dar escala a uma produção. 'Nós acompanhamos o mercado, o consumo. A gente avalia de tempos em tempos, mas hoje o volume não é viável, não vale a pena o investimento',

Porto

O presidente da Gerdau disse que segue com seus estudos para a construção de um porto próprio, mas que o uso de terceiros segue como alternativa para a empresa embarcar sua produção de minério de ferro. Segundo o executivo, esse estudo já dura aproximadamente 3 anos.

Para Johannpeter, o Porto Sudeste deverá ser concluído. A MMX, de Eike Batista, negocia a venda de fatia do porto Sudeste com a Trafigura e a Mubadala, em negócio informado pela mineradora neste mês. 'O porto Sudeste vai ser completado, ele já avançou 70% ou 80% e é um porto que tem mercado. É uma opção para a Gerdau e nós esperamos que ele seja completado, já que é mais uma alternativa para exportarmos o nosso minério', disse o executivo. (Estadão Conteúdo)


Extraído =>  Yahoo Notícias - 26/09/2013

Retomada da economia impulsiona rede de distribuição, afirma Sindisider.

Os distribuidores de aço estão mais animados, após sucessivas revisões das projeções de crescimento do setor para o ano. Segundo informou nesta terça-feira o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), a economia como um todo está reagindo. 'Há definitivamente um início de retomada. O mercado está mais firme para nós e vamos atingir, sem dificuldades, nossa projeção de crescimento para o ano', disse o presidente da entidade, Carlos Loureiro.

Ainda de acordo com o executivo, agosto foi recorde na série histórica, com aumento de 12% das vendas na comparação anual, para 424,1 mil toneladas. Já no acumulado do ano, as vendas dos distribuidores cresceram 1,8% em relação a igual período de 2012, para 2,9 milhões de toneladas.

'Nossas vendas foram surpreendentemente fortes em agosto. Não existe uma euforia, é claro, mas o sentimento é de que o pior já passou', diz Loureiro. No início do ano, o Sindisider projetava um crescimento em torno de 6% para o setor em 2013. Depois de revisar algumas vezes os números, hoje a entidade prevê um incremento de 2,5% em relação a 2012.

Um dos fatores decisivos para o recorde de agosto foi a alta de cerca de 6% dos preços por parte das usinas, o que causou um efeito de compra antecipada. Por esse motivo, o giro de estoques da rede de distribuição caiu para cerca de 2,7 meses, considerado 'praticamente normal', de acordo com Loureiro.

Câmbio e importações

O presidente do Sindisider destaca ainda que a alta do dólar - que ajuda a reduzir as importações - só começa a surtir efeito em alguns meses. 'No último trimestre deste ano, devemos ter um volume bem mais baixo de importações', explica.

Em agosto, a entrada de importados no País foi considerada muito acima da média, em torno de 211,7 mil toneladas, aumento de 30% na comparação anual. 'Esse volume é resultado do alto nível das importações alguns meses atrás. Mas com o câmbio atual, importar aço deve ficar mais caro', diz Loureiro. Ele ressalta que, atualmente, quase metade das importações no Brasil vem da China, que está cada vez mais ociosa. Só em agosto, o país asiático dobrou sua produção em relação ao mês anterior. 'Eles precisam escoar esse excesso', comenta Loureiro.

O chamado prêmio (taxa cobrada pelas usinas nacionais para entregar o produto), que no início do ano estava a quase zero, agora deve ficar entre 8% e 10%, calcula Loureiro.


Extraído : DCI - 26/09/2013

25/09/2013

Vendas da distribuição de aços planos cresce 9,6%.

A venda de aços planos em agosto teve crescimento de 9,6% quando comparada a julho, atingindo o montante de 424,1 mil toneladas – recorde histórico para o período. Também registrou alta de 12% diante a agosto do ano passado (378,8 mil ton.). No acumulado do ano, o saldo é positivo: elevação de 1,8% no que diz respeito ao mesmo período de 2012, com volume de 2.954,9 mil toneladas.

Na compra, o mês de agosto apontou alta de 2,2% perante a julho, com volume total de 422,7 mil toneladas. Frente a agosto do ano passado (377,5 mil ton.), apresentou acréscimo de 12%. Entre janeiro e agosto de 2013, as compras da rede associada contabilizaram um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2012, com volume total de 3.140,3 mil toneladas.

Assim, os estoques de agosto tiveram leve recuo de 0,1% em seus volumes, atingindo 1.129,5 mil toneladas. O giro dos estoques caiu para 2,7 meses.

A importação de aços planos, realizada pelo mercado brasileiro, fechou agosto com alta de 15,1% referente ao mês anterior, com 211,7 mil toneladas contra 183,9 mil toneladas. Entre janeiro e agosto desse ano, as importações sofreram recuo de 13,1% no comparativo com os primeiros oito meses de 2013.

Para setembro, a projeção da rede é que compra e venda tenham retração em torno de 5%.


Extraído => : Inda - 25/09/13

24/09/2013

CSN vai investir até R$ 800 milhões.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) investirá até R$ 800 milhões no aproveitamento dos rejeitos de minério de ferro em suas jazidas em Minas Gerais, conforme o diretor de área Mineral da empresa, Daniel dos Santos. Os aportes acrescentarão cerca de 5 milhões de toneladas anuais à produção do grupo, e foram viabilizados pela demanda chinesa e pela evolução dos preços do insumo siderúrgico no mercado internacional.

Os investimentos serão feitos na mina Casa de Pedra e na Nacional Minérios S/A (Namisa), ambas em Congonhas (Campo das Vertentes). Cada complexo receberá inversões entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões. De acordo com Santos, com o reaproveitamento dos finos de minério depositados nas barragens, a companhia aumentará em aproximadamente 5 milhões de toneladas sua produção anual.

Conforme o executivo, o projeto já está em fase avançada de engenharia. 'Estamos iniciando o processo de contratação das obras', afirmou Santos. Além disso, os equipamentos necessários para a produção nos dois projetos já foram adquiridos pela CSN.

De acordo com o diretor, grande parte da terraplanagem para o reaproveitamento já foi realizada. Atualmente, a companhia está fazendo a concorrência para a construção e montagem eletromecânica.

Para Santos, o reaproveitamento é uma forma de eliminar o passivo gerado com os rejeitos da produção nas duas jazidas. 'Você vai retornar este material para um processo simples de concentração e transformá-lo em um produto nobre', afirmou.

Ele lembrou que a mina Casa de Pedra, por exemplo, vem estocando rejeitos ao longo de 100 anos de operação. O complexo é o mais antigo, no segmento minério de ferro, ainda em operação no Brasil.

Apesar de estar há um século em operação, a mina Casa de Pedra vem aumentando sua produção. Até 2014, o complexo minerário deverá alcançar a capacidade instalada de 40 milhões de toneladas de minério/ano.

A companhia estima que investirá mais R$ 570 milhões na área mineral neste semestre. Os recursos serão aplicados em Casa de Pedra e na Namisa, além do terminal portuário da CSN em Itaguaí, no litoral fluminense.

Além dos aportes em reaproveitamento de finos de minério, Santos informou que a empresa poderá aproveitar itabiritos pobres. Segundo ele, os projetos para Casa de Pedra são de longo prazo e, além de ampliação, compreendem a substituição da capacidade.


Extraído => Diário do Comércio - 24/09/2013

Um quarto da indústria cresce mais de 5% no ano.

O aumento de 6% dos investimentos no primeiro semestre e o forte desempenho da indústria automotiva no período levaram alguns segmentos a apresentar taxas de crescimento bem mais expressivas do que a média do setor manufatureiro de janeiro a julho deste ano. Entre altas e baixas mensais, a produção industrial avançou 2% na comparação com os mesmos meses de 2012, mas dez dos 27 setores pesquisados pelo IBGE cresceram mais. Dentre estes, sete conseguiram elevar sua produção em mais de 5%.

A fabricação de veículos, por exemplo, saltou 13,2%, incentivada por benefícios tributários e também por um importante incremento das exportações. Outros equipamentos de transporte, no qual estão caminhões e ônibus, se beneficiaram da retomada de investimentos e da baixa base de comparação e expandiram sua produção em 8%. O aumento da formação de capital fixo nos últimos dois trimestres também impulsionou o setor de máquinas e equipamentos, que subiu 5,1%, e de máquinas e materiais elétricos, com alta de 7,7% no período.

Na análise por categorias de uso da indústria, a maior variação foi observada nos bens de capital, cuja produção subiu 14,2% nos primeiros sete meses do ano. Segundo Rodrigo Baggi, analista do setor da Tendências Consultoria, o bom desempenho é explicado principalmente pelo subgrupo equipamentos de transporte, que contribuiu com quase 60% dessa alta, mas também foi disseminado entre os demais segmentos que compõem a atividade industrial: a produção de máquinas agrícolas aumentou 13% no período, enquanto a de bens de capital para fins industriais subiu 10% e a de bens de uso misto, 4%.

Baggi aponta três fatores por trás da reação acentuada dos equipamentos de transporte no primeiro semestre: o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, que estimulou a demanda por veículos pesados ao oferecer juros reais negativos para financiamento dos bens; a necessidade de renovação da frota para reduzir perdas de produtividade e, por fim, as supersafras de grãos, que também explicam a produção maior de máquinas agrícolas.

No caso das compras de máquinas que ampliaram a capacidade produtiva, o analista da Tendências afirma que, além da redução de custos com o PSI, expectativas mais otimistas para o crescimento no início do ano elevaram a demanda do setor, movimento que foi observado com maior intensidade até maio. A partir de junho, porém, já houve perda de fôlego da produção e das vendas, trajetória que deve se aprofundar ao longo do segundo semestre. 'Quando a confiança cai, os projetos de investimento são engavetados', disse. Baggi ainda acrescenta que a maior volatilidade cambial também aumenta o nível de incertezas e deve moderar a produção do setor.

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que viu seu faturamento recuar 7,7% de janeiro a julho, não se animou com os resultados da indústria de bens de capital na mesma comparação. Para Mario Bernardini, assessor econômico da Abimaq, a alta de dois dígitos foi muito concentrada nos veículos pesados e não atingiu as empresas associadas, que, segundo um recorte do IBGE fornecido à entidade, produziram apenas 0,1% a mais na primeira metade do ano. 'O investimento está poluído por dados que não são investimentos produtivos', diz Bernardini.

Com periodicidade semestral, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) calcula a variação da produção industrial dividida por faixas tecnológicas. Entre janeiro e junho deste ano, o destaque foi o segmento de média-alta intensidade tecnológica - composto pela indústria química, exclusive farmacêutica; montadoras de material de transporte e máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos - com alta de 7% sobre igual período de 2012.

Segundo a economista Cristina Reis, uma baixa base de comparação impulsionou a produção nos dois últimos segmentos, mas os estímulos do governo também são explicações para a boa performance dessa parte da indústria. Já o setor químico, de acordo com Cristina, tem um elevado nível de correlação com a atividade econômica, que teve desempenho razoável no primeiro semestre.

Ainda entre os setores de maior intensidade tecnológica, a indústria de equipamentos médico-hospitalares e ópticos produziu 7,7% a mais nos sete primeiros meses deste ano. Para Ruy Baumer, diretor da Abimo, associação que reúne as empresas do setor, o bom desempenho do segmento ainda está bastante relacionado à demanda reprimida na área da saúde. 'O mercado brasileiro de produtos médicos cresce entre 6% e 7% ao ano, diante do aumento de investimentos privados e públicos na saúde.'

Para Baumer, o setor também tende a ser beneficiado pela desvalorização do câmbio, que encarece o produto importado e dá mais competitividade ao similar nacional. Ainda assim, no primeiro semestre, as exportações do setor recuaram 9%, enquanto as importações aumentaram 14%.

A produção de calçados, que cresceu 6,1% no acumulado deste ano, já sentiu o impulso de uma melhora no saldo da balança comercial. De acordo com a Fundação Centro de Estudos do Comércio (Funcex), as vendas externas de couros e calçados aumentaram 10,4% nos sete primeiros meses do ano, em valor, sobre igual período de 2012, avanço bem maior do que o das importações, que subiram 1,1% no período.

Heitor Klein, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), no entanto, não mostra otimismo em relação aos dados e atribui parte do avanço da produção a calçados mais simples, como sandálias de borracha. Para Klein, um sinal de que a atividade no segmento não está tão aquecida são os indicadores de emprego do setor. Segundo o IBGE, houve queda de 5,4% da população ocupada nesta atividade entre janeiro e julho, sempre na comparação com igual período do ano anterior, apesar da desoneração da folha de pagamentos.

Para a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), os resultados mais favoráveis vistos neste ano são resultado de uma mudança na composição dos itens fabricados, com aumento da produção de itens de maior valor agregado, como tablets e smartphones. Já na área elétrica, são os investimentos em modernização de fábricas que estimularam a atividade no setor. 'Houve um aumento da produção de equipamentos industriais de prateleira, mais voltados para a reposição e a manutenção de peças', afirmou Luiz Cezar Rochel, gerente de economia da associação.

Para ele, a demanda por sistemas industriais de maior porte continua fraca, já que os empresários estão cautelosos em relação às expectativas para a economia. 'As incertezas ainda permanecem e os empresários têm dificuldade em se basear em um cenário favorável e consistente para a atividade, em função da inflação perto do teto da meta, da volatilidade do câmbio, de certo abandono das metas para o setor público, juros em alta'.


Extraído => Valor -  24/09/2013

23/09/2013

Produção mundial de aço bruto sobe 5,2% em agosto, indica WSA.

A produção mundial de aço bruto cresceu 5,2% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2012 e somou 130 milhões de toneladas, informou a associação global do setor, World Steel Association (Worldsteel) nesta sexta-feira.

Em relação ao mês de julho, houve uma redução de 1,8% no volume de aço produzido mundialmente.

A Worldsteel divulgou ainda que o uso da capacidade das siderúrgicas globais foi de 75,4% em agosto, 1,4 ponto abaixo do que no mês anterior.

A China foi mais uma vez o destaque da produção global de aço bruto, com 66,3 milhões de toneladas no oitavo mês do ano, um aumento de 12,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Entre os demais principais produtores globais, a Worldsteel, que reúne dados de 64 países, mostra que a produção alemã de aço bruto caiu 6,3% em agosto, para 3,2 milhões de toneladas. Na Rússia, houve uma queda de 1,9%, para 5,8 milhões de toneladas e, na Turquia, o volume recuou 15,4%, para 2,6 milhões de toneladas.

A produção americana caiu 2,9% em agosto, na mesma comparação, e somou 7,4 milhões de toneladas.

No Brasil, a associação contabiliza um aumento de 4,6%, para 3,0 milhões de toneladas de aço bruto. Dados estimados para a Índia apontam alta de 0,9%, para 6,4 milhões de toneladas, enquanto no Japão houve uma redução de 0,6%, para 9,1 milhões de toneladas.

Ainda entre os maiores produtores do mundo, a Coreia do Sul reduziu em 13,1% sua produção, para 4,8 milhões de toneladas, segundo a Worldsteel.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, houve um aumento de 2,3% na produção global de aço bruto, na comparação com o período de janeiro a agosto de 2012, para 1,050 bilhão de toneladas.


Extraído => Valor - 23/09/13

Ferrous poderá produzir pelota de minério no país.

Ucraniana Ferrexpo elevou participação na empresa Leonardo Francia.
A ucraniana Ferrexpo, grande player mundial do setor de produção de pelotas de minério de ferro, aumentou para 14,4% sua participação na Ferrous Resources do Brasil, tornando-se a maior acionista da empresa, o que abriria a possibilidade de a Ferrous entrar no mercado nacional de pelotas, hoje dominado pela Vale S/A e pela Samarco Mineração S/A, joint venture entre a própria Vale e a australiana BHP Billiton.

Em nota, a empresa informou que a Ferrexpo colocará todo seu know-how no segmento de pelotas à disposição da Ferrous Resources do Brasil. A companhia ucraniana já era acionista da Ferrous - que tem cinco ativos minerários na região do Quadrilátero Ferrífero e um na Bahia - e aumentou sua participação por meio de uma transação privada no mercado secundário.

O presidente da Ferrous, Jayme Nicolato, explicou que o aumento da participação da Ferrexpo muda o perfil e as perspectivas da empresa, por se tratar de mais um investidor estratégico do setor de mineração. 'Esse é mais um forte reconhecimento do potencial da companhia e reforça a confiança do mercado mundial em nosso atual plano de negócios', afirmou o executivo no comunicado.

Nicolato já havia admitido, anteriormente, a entrada de um parceiro estratégico para dar prosseguimento aos planos da mineradora de atingir uma produção de 15 milhões de toneladas somente na Mina de Viga, em Congonhas (Campo das Vertentes), até o começo de 2017. E, ao que parece, este 'parceiro' pode ser a Ferrexpo.

O presidente em exercício do Conselho de Administração da Ferrous, Ben McKeown, enfatizou a importância de ter um acionista de qualidade como a Ferrexpo. 'Trabalharemos juntos, com o restante da base de acionistas, para concretizar o projeto de expansão na Mina de Viga e para que a companhia e seu plano de negócios continuem progredindo', disse no documento.

Conforme já divulgado, os investimentos apenas na Mina de Viga devem girar em torno de US$ 1,2 bilhão, em um primeiro momento. Após a entrada em operação da expansão no ativo a Ferrous também poderá se beneficiar de empreendimentos logísticos como mineroduto e porto próprios.

A mineradora informou, ainda, que produziu 3,2 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado. Para este exercício, a previsão é alcançar uma produção de 5 milhões de toneladas, o que, se confirmado, representará um crescimento de 56,2%. A empresa tem, atualmente, mais de mil funcionários diretos, com expectativa de chegar a 1,3 mil no fim de 2013.

Os ativos da companhia em Congonhas (Mina de Viga) e Brumadinho (Mina Esperança) são considerados 'privilegiados', uma vez que têm a 'vantagem competitiva' de já serem atendidos pela MRS Logística S/A, o que permite à empresa escoar a produção até os terminais portuários.

Extraído => Diário do comércio - 23/09/13