
Mantega afirmou que, com as medidas de liberação do compulsório pelo Banco Central, que permitirão a oferta de mais crédito, o Brasil terá um início de terceiro trimestre com a economia recebendo mais estímulos. O ministro defendeu as medidas do BC, anunciadas na última sexta-feira, e rebateu avaliações de que elas são incoerentes com o processo de combate à inflação. Mantega destacou dados do BC, divulgados hoje, que mostram que a alta do crédito livre está abaixo da taxa de inflação.
Numa defesa da política econômica, Mantega disse que o combate à inflação está sendo 'exitoso' e que o processo de queda dos preços continuará. O ministro afirmou que recebe uma avaliação diária da inflação e que ela está próxima de zero. Ainda segundo ele, se esta avaliação estiver correta, a inflação continuará em 'trajetória decrescente' e vai estar 'confortável' para a economia.
O ministro também argumentou que as medidas do BC não irão exercer pressão sobre os preços. Isso porque, em sua análise, o principal fator de pressão sobre a inflação foi a alta de alimentos, 'que está superada', de acordo com Mantega.
Para o ministro, as ações do BC não são de grande impacto, mas vão colocar 'um pouco de crédito na economia'. 'É preciso um pouco mais de crédito', disse Mantega ao destacar a importância das medidas para a recuperação da economia. O ministro se mostrou confiante de que os bancos irão emprestar esses recursos. 'Se não emprestarem, vão perder'.
Extraído => O Estado de São Paulo - 30/07/2014
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